Os grupos municipais da UPN, do PSN e do CDN no Município de Berriozar (Iruñerria, Nafarroa) registaram uma moção em que se pede a realização de uma sessão plenária extraordinária para que o autarca Xabi Lasa (NaBai) volte atrás na sua decisão de ceder à ANV o lançamento do txupinazo na localidade.
Em conferência de imprensa o porta-voz da UPN no Município de Berriozar, Sergio Sayas, reconheceu que a atribuição do lançamento do foguete é da competência do autarca, mas afirmou que decidir a favor da ANV é «errado», algo que Lasa deve «rectificar», pois «a maioria das pessoas rejeita que esta honra seja concedida ao braço político da ETA» [sic].
Todo este zum-zum surge na sequência do anúncio, por parte da vice-presidente da autarquia, Inma del Río (NaBai), de que seria a ANV a lançar este ano o foguete que marca o início das festas na localidade. O anúncio foi feito a 29 de Julho e a autarca afirmou que o grupo abertzale, em virtude da votação alcançada democraticamente, tinha «toda a legitimidade» para lançar o txupinazo, independentemente da decisão que o Supremo Tribunal viesse a tomar sobre a sua dissolução. Esta tomada de posição conheceu uma resposta imediata do PSN em Berriozar, que decidiu cortar relações políticas e institucionais com a equipa governativa (a autarquia é governada pelo NaBai com o apoio da ANV e da IUN).
Na origem de tudo isto está, naturalmente, o fraco estofo democrático do Estado espanhol, que, apoiado na tristemente célebre Lei de Partidos, ilegaliza o que lhe convém, como foi o caso do histórico partido basco EAE-ANV.
Mais recentemente, com a decisão tomada por esse Tribunal espanhol de dissolver os grupos municipais da ANV, o mundo «eusko-fatxa» aguçou os dentes e tem destilado ameaças.
Para Izaskun Cebrián, Fermin Irigoien e Ezekiel Martin, os três vereadores de Berriozar eleitos pela lista da ANV, cujo grupo ainda não foi dissolvido, a decisão do ST espanhol «vem culminar um processo de ilegalização e tentativa de eliminação de um projecto político que procura a independência de Euskal Herria».
Em conferência de imprensa o porta-voz da UPN no Município de Berriozar, Sergio Sayas, reconheceu que a atribuição do lançamento do foguete é da competência do autarca, mas afirmou que decidir a favor da ANV é «errado», algo que Lasa deve «rectificar», pois «a maioria das pessoas rejeita que esta honra seja concedida ao braço político da ETA» [sic].
Todo este zum-zum surge na sequência do anúncio, por parte da vice-presidente da autarquia, Inma del Río (NaBai), de que seria a ANV a lançar este ano o foguete que marca o início das festas na localidade. O anúncio foi feito a 29 de Julho e a autarca afirmou que o grupo abertzale, em virtude da votação alcançada democraticamente, tinha «toda a legitimidade» para lançar o txupinazo, independentemente da decisão que o Supremo Tribunal viesse a tomar sobre a sua dissolução. Esta tomada de posição conheceu uma resposta imediata do PSN em Berriozar, que decidiu cortar relações políticas e institucionais com a equipa governativa (a autarquia é governada pelo NaBai com o apoio da ANV e da IUN).
Na origem de tudo isto está, naturalmente, o fraco estofo democrático do Estado espanhol, que, apoiado na tristemente célebre Lei de Partidos, ilegaliza o que lhe convém, como foi o caso do histórico partido basco EAE-ANV.
Mais recentemente, com a decisão tomada por esse Tribunal espanhol de dissolver os grupos municipais da ANV, o mundo «eusko-fatxa» aguçou os dentes e tem destilado ameaças.
Para Izaskun Cebrián, Fermin Irigoien e Ezekiel Martin, os três vereadores de Berriozar eleitos pela lista da ANV, cujo grupo ainda não foi dissolvido, a decisão do ST espanhol «vem culminar um processo de ilegalização e tentativa de eliminação de um projecto político que procura a independência de Euskal Herria».