quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A Procuradoria exige o encerramento de dois bares de Iruñea por não retirarem fotografias de presos


De acordo com o que a página digital do El País mostrava ontem à noite, a Procuradoria espanhola já deu início ao processo, junto do tribunal de excepção espanhol, que deverá conduzir ao encerramento temporário do bar Zurgai e do bar Ezpala, ambos situados na capital navarra, pelo facto de se terem recusado a retirar do seu interior fotos dos presos políticos, tal como lhes foi solicitado pela Guarda Civil nos dias 3 e 4 de Agosto, respectivamente. A Procuradoria solicita ainda que as duas mulheres identificadas como responsáveis pelos bares compareçam na qualidade de processadas no tribunal de excepção. [As últimas notícias já apontam para quatro processados!]

A Polícia Foral, em Lesaka
De Lesaka (Nafarroa), chega a notícia de que a Polícia Foral procedeu, ontem de manhã, à retirada de fotos dos presos políticos da herriko taberna Arrano.
De acordo com o que foi comunicado ao Gara, apareceram dois agentes à paisana por volta das 11h15, exigindo a retirada das imagens dos presos do município. Para além deles, cá fora havia pelo menos uma patrulha da Polícia Foral com agentes munidos de material antidistúrbios, que esperavam no acesso à localidade.
Além das fotos, levaram ainda autocolantes, cartazes e material de todo o tipo, como por exemplo suportes que denunciam o desaparecimento do militante donostiarra Jon Anza.

Em Gernika
Também a esquerda abertzale de Gernika (Bizkaia) denunciou ontem esta perseguição, criticando a aposta repressiva de Lakua e, especialmente, a atitude censória que, em seu entender, o autarca do Eusko Alkartasuna mantém.
A esquerda abertzale, que governa em Gernika-Lumo com o EA, afirmou que a pressão da Polícia autonómica «representa uma falta de respeito pelo Município e as suas competências», e recordaram que já existe um regulamento municipal respeitante a cartazes e faixas. No entanto, insistem que o autarca fez uso da sua prerrogativa para «sucumbir às ameaças» e ordenar a retirada das fotografias.

Notícia completa: Gara