Representantes de sectores que repudiam a dispersão compareceram ontem em Gasteiz para denunciar as «graves actuações» e declarações que se verificaram no decorrer da Aste Nagusia [Semana Grande], fruto da «paranóia repressiva que se está a viver em Euskal Herria».
Sublinharam que «a solidariedade não é um delito» e denunciaram «a cruzada que se está a empreender».
Horas antes e numa zona de txosnas já vazia, efectivos da Ertzaintza tinham retirado cartazes e faixas de apoio aos presos políticos bascos. E na parte da manhã tinham entrado no gaztetxe da cidade, levando uma faixa de apoio aos presos e detendo uma pessoa.
Na conferência de imprensa denunciaram a ocupação policial da Praça da Virgem Branca no dia do txupinazo, as identificações e «diversas formas de acosso» que se verificaram ao longo das festas; entre os ataques às mostras de solidariedade, «ganha especial relevo a retirada de cartazes em que se denunciava a morte de Remi Ayestaran», bem como a actuação de alguns meios que «se dedicaram a promover a criminalização de diferentes cuadrillas de blusas e neskas por terem lançado mensagens de solidariedade».
Depois de reafirmarem o seu compromisso com «as pessoas que sofrem a dispersão», como o fizeram nestes dias, «colocando milhares de fotos», afirmaram que, «por cada foto que tirarem, vamos colocar dez».
Incentivaram todos os gasteiztarras a mostrarem a sua solidariedade. «Fizemo-lo no txupinazo, estamos a fazê-lo nos recintos festivos e vamos continuar a fazê-lo».
Fonte: Gara e Gara
Na sexta-feira a Ertzaintza atacou em Getaria e a Polícia Foral em Nafarroa
No evento comemorativo do regresso a casa do navegador Juan Sebastián Elcano houve uma carga da Ertzaintza, depois de este corpo policial e agentes da Polícia Municipal terem insistido em retirar faixas e fotos do percurso da caravana. Diversas testemunhas disseram ao Gara que três pessoas ficaram feridas e que uma outra foi identificada.
Ao longo da tarde agentes da Polícia Local, às ordens do Município governado pelo PNV, retiraram cartazes em que se denunciava o desaparecimento de Jon Anza e um outro em que se exigia a independência de Euskal Herria em inglês. A estes, juntar-se-iam mais tarde agentes da Ertzaintza, que entraram pela Herriko Taberna adentro, situada em pleno centro da localidade guipuscoana e que nessa altura estava cheia de gente que tinha vindo participar nos festejos, de onde levaram as fotografias dos presos políticos da terra.
Perante os protestos, os ertzainas optaram pela via do cacetete, provocando três feridos entre os presentes. Também levaram panfletos que explicavam aos turistas a situação que se vive em Euskal Herria.
Depois disso, cerca de vinte pessoas realizaram uma acção de protesto na presença da comitiva que encabeçava o acto, composta por diversas autoridades, entre as quais se contavam o deputado geral de Gipuzkoa, Markel Olano, e a deputada do Aralar Aintzane Ezenarro. As fotografias dos presos voltaram logo a aparecer junto à Herriko Taberna.
Também na sexta-feira, mas em Nafarroa, a Polícia Foral começou a retirar retratos dos perseguidos políticos bascos em diversas localidades. Para além de entrarem em bares de Erratzu, Elizondo e Bera, no Norte, foram também ao bar Azoka, em Tafalla, dando um prazo de cinco dias para as fotos saírem do local. Os agentes apareceram sempre à paisana.
Tudo isto não impede que as mobilizações em defesa dos presos prossigam. Na sexta-feira, juntaram-se 445 pessoas em Gasteiz, 295 em Iruñea, 280 em Donostia, 200 em Hernani, 130 em Zarautz, 170 em Ondarroa, 110 em Lekeitio, 103 em Etxarri-Aranatz, 30 em Mundaka, 46 em Getaria, 51 em Arbizu, 44 em Larraga, 52 em Tafalla (por entre ameaças da Guarda Civil), 50 em Elizondo (também na presença da Guarda Civil), 40 em Lazkao, 50 em Galdakao e 13 em Bera. Em Lizartza, 46 manifestaram o seu repúdio pela presidente da autarquia, imposta pelo PP.
Sublinharam que «a solidariedade não é um delito» e denunciaram «a cruzada que se está a empreender».
Horas antes e numa zona de txosnas já vazia, efectivos da Ertzaintza tinham retirado cartazes e faixas de apoio aos presos políticos bascos. E na parte da manhã tinham entrado no gaztetxe da cidade, levando uma faixa de apoio aos presos e detendo uma pessoa.
Na conferência de imprensa denunciaram a ocupação policial da Praça da Virgem Branca no dia do txupinazo, as identificações e «diversas formas de acosso» que se verificaram ao longo das festas; entre os ataques às mostras de solidariedade, «ganha especial relevo a retirada de cartazes em que se denunciava a morte de Remi Ayestaran», bem como a actuação de alguns meios que «se dedicaram a promover a criminalização de diferentes cuadrillas de blusas e neskas por terem lançado mensagens de solidariedade».
Depois de reafirmarem o seu compromisso com «as pessoas que sofrem a dispersão», como o fizeram nestes dias, «colocando milhares de fotos», afirmaram que, «por cada foto que tirarem, vamos colocar dez».
Incentivaram todos os gasteiztarras a mostrarem a sua solidariedade. «Fizemo-lo no txupinazo, estamos a fazê-lo nos recintos festivos e vamos continuar a fazê-lo».
Fonte: Gara e Gara
Na sexta-feira a Ertzaintza atacou em Getaria e a Polícia Foral em Nafarroa
No evento comemorativo do regresso a casa do navegador Juan Sebastián Elcano houve uma carga da Ertzaintza, depois de este corpo policial e agentes da Polícia Municipal terem insistido em retirar faixas e fotos do percurso da caravana. Diversas testemunhas disseram ao Gara que três pessoas ficaram feridas e que uma outra foi identificada.
Ao longo da tarde agentes da Polícia Local, às ordens do Município governado pelo PNV, retiraram cartazes em que se denunciava o desaparecimento de Jon Anza e um outro em que se exigia a independência de Euskal Herria em inglês. A estes, juntar-se-iam mais tarde agentes da Ertzaintza, que entraram pela Herriko Taberna adentro, situada em pleno centro da localidade guipuscoana e que nessa altura estava cheia de gente que tinha vindo participar nos festejos, de onde levaram as fotografias dos presos políticos da terra.
Perante os protestos, os ertzainas optaram pela via do cacetete, provocando três feridos entre os presentes. Também levaram panfletos que explicavam aos turistas a situação que se vive em Euskal Herria.
Depois disso, cerca de vinte pessoas realizaram uma acção de protesto na presença da comitiva que encabeçava o acto, composta por diversas autoridades, entre as quais se contavam o deputado geral de Gipuzkoa, Markel Olano, e a deputada do Aralar Aintzane Ezenarro. As fotografias dos presos voltaram logo a aparecer junto à Herriko Taberna.
Também na sexta-feira, mas em Nafarroa, a Polícia Foral começou a retirar retratos dos perseguidos políticos bascos em diversas localidades. Para além de entrarem em bares de Erratzu, Elizondo e Bera, no Norte, foram também ao bar Azoka, em Tafalla, dando um prazo de cinco dias para as fotos saírem do local. Os agentes apareceram sempre à paisana.
Tudo isto não impede que as mobilizações em defesa dos presos prossigam. Na sexta-feira, juntaram-se 445 pessoas em Gasteiz, 295 em Iruñea, 280 em Donostia, 200 em Hernani, 130 em Zarautz, 170 em Ondarroa, 110 em Lekeitio, 103 em Etxarri-Aranatz, 30 em Mundaka, 46 em Getaria, 51 em Arbizu, 44 em Larraga, 52 em Tafalla (por entre ameaças da Guarda Civil), 50 em Elizondo (também na presença da Guarda Civil), 40 em Lazkao, 50 em Galdakao e 13 em Bera. Em Lizartza, 46 manifestaram o seu repúdio pela presidente da autarquia, imposta pelo PP.
Fonte: Gara
Tasio (Gara)