O jovem detido em Bakio vai para a prisão e Marín faz referência a um tratamento «muito duro»
O jovem santutxuarra preso pela Ertzaintza na quarta-feira à tarde em Bakio, encontra-se na prisão de Soto del Real depois de ter sido conduzido ao início da tarde de sexta-feira à Audiência Nacional espanhola. Este jovem, que responde pelas iniciais G.A.B.U, esteve em situação de incomunicação desde que foi detido por agentes da Polícia autonómica.
Precisamente, o Movimento pró-Amnistia fez saber na sexta-feira que Alberto Marín, Rupi, detido no dia 20 de Abril e submetido ao regime de incomunicação durante oito dias, denunciou «duras torturas psicológicas» durante o período que passou em poder da Ertzaintza. Marín refere com detalhe que durante os quatro dias que esteve à guarda dos agentes, que considera «muito duros», não o deixaram dormir e que esteve sempre com três polícias, que «gritavam, faziam ameaças e perguntas», acrescenta. Afirma ainda que a maioria das ameaças tinham os seus familiares como alvo.
A nota enviada aos meios de comunicação precisa que Marín chegou a assinar a declaração policial que queriam sem que isto afectasse o tratamento posterior. O jovem bilbaíno denunciou a forma como estava a ser tratado tanto ao médico forense como ao juiz do tribunal de excepção.
O Movimento pró-Amnistia voltou a manifestar o seu repúdio perante esta prática, recordando que na semana passada, enquanto Rodolfo Ares apresentava uma queixa contra um advogado por denunciar a tortura, «a Ertzaintza estava a torturar mais um jovem basco». «E sob o seu mandato», afirma.
Fonte: Gara
A Audiência Nacional manda «vigiar» o ex-preso político Iñaki Gracia Arregi
A Sala Penal da Audiência Nacional espanhola emitiu um auto na sexta-feira em que dá ordem às FSE que vigem o ex-preso político basco Iñaki Gracia Arregi, além de proibir a sua saída do Estado espanhol.
O oreretarra saiu em liberdade na quarta-feira passada depois de cumprir uma pena de dez anos de prisão. Gracia foi detido em 2000 no Estado francês, tendo sido extraditado em 2008 para o Estado espanhol, onde foi encarcerado. O tribunal de excepção deixou-o depois em liberdade por já ter cumprido a pena a que fora condenado por «pertença» à ETA no Estado francês.
Agora, a Procuradoria apresentou um recurso contra o arquivamento de uma causa aberta contra ele por uma tentativa de atentado contra o monarca espanhol em 1995, para o tentar levar a julgamento. No entanto, o Estado francês tinha recusado extraditá-lo por esta causa.
Fonte: Gara
Os familiares de Oihana Garmendia denunciam a atitude dos carcereiros
Os familiares da presa política basca encarcerada em Fleury fizeram saber que não têm notícias dela. Ligaram para a prisão, mas não lhes foi dada qualquer informação relativamente ao estado de saúde de Oihana, ao relatório médico ou sobre a possibilidade de ter sido conduzida a um hospital. Passam o dia a ligar e dizem que vão continuar a insistir.
Por outro lado, é de salientar que os funcionários estavam a par dos problemas de olfacto que Oihana tem e, mesmo sendo sabedores de tal, não se apressaram a retirá-la da cela. Deixaram que inalasse uma enorme quantidade de fumo negro, demorando demasiado tempo a atender aos avisos verbais da presa política basca no sentido de a tirarem dali. Também demoraram quando foi obrigada a dar murros na porta, daí resultando as suas fracturas e contusões nas mãos.
Por fim, é de referir que as presas políticas bascas de Fleury realizaram um protesto colectivo para denunciar o sucedido.
Fonte: etxerat.info
O PP exige explicações relativas a De Juana e o juiz Velasco pergunta à Interpol
O presidente do PP, Mariano Rajoy, pediu explicações e responsabilidades pela suposta fuga do ex-preso basco Iñaki de Juana. A resposta da vice-presidente María Teresa Fernández de la Vega foi imediata ao declarar que espera que o PP «não volte a cair na tentação de questionar a política antiterrorista com fins partidários».
Por seu lado, o juiz da Audiência Nacional Eloy Velasco pediu à Interpol de Londres que o informe se o ex-preso político donostiarra se «pôs em fuga» e em que «circunstâncias». Na quinta-feira, foi divulgado que De Juana não se apresenta à Polícia do Norte da Irlanda há um mês. Desde que se iniciou o processo de extradição contra De Juana, foi-lhe imposta a obrigação de se apresentar todos os dias na esquadra e uma hora de recolher.
Ao que parece, a última vez que se apresentou na esquadra foi a 25 de Março, um dia antes de comparecer no Tribunal de Belfast, onde o seu processo de extradição está a ser tratado.
O juiz Thomas Burgess deu luz verde à entrega de De Juana a Madrid no dia 1 de Março, mas a defesa do ex-preso ia recorrer da sentença. O tribunal de excepção pretende levar De Juana a julgamento por «enaltecimento do terrorismo», atribuindo-lhe a autoria da frase «Aurrera bolie» numa carta lida no acto de boas-vindas, a que não assistiu.
Fonte: Gara
Ver também: «A "democrática" Polícia espanhola insulta De Juana Chaos e deseja abertamente a sua morte», em kaosenlared.net
"Se o monopólio da violência está nas mãos de quem deseja a morte de pessoas, o que é que podemos esperar se alguma vez formos nós o alvo do seu ódio e sede de vingança?"
Precisamente, o Movimento pró-Amnistia fez saber na sexta-feira que Alberto Marín, Rupi, detido no dia 20 de Abril e submetido ao regime de incomunicação durante oito dias, denunciou «duras torturas psicológicas» durante o período que passou em poder da Ertzaintza. Marín refere com detalhe que durante os quatro dias que esteve à guarda dos agentes, que considera «muito duros», não o deixaram dormir e que esteve sempre com três polícias, que «gritavam, faziam ameaças e perguntas», acrescenta. Afirma ainda que a maioria das ameaças tinham os seus familiares como alvo.
A nota enviada aos meios de comunicação precisa que Marín chegou a assinar a declaração policial que queriam sem que isto afectasse o tratamento posterior. O jovem bilbaíno denunciou a forma como estava a ser tratado tanto ao médico forense como ao juiz do tribunal de excepção.
O Movimento pró-Amnistia voltou a manifestar o seu repúdio perante esta prática, recordando que na semana passada, enquanto Rodolfo Ares apresentava uma queixa contra um advogado por denunciar a tortura, «a Ertzaintza estava a torturar mais um jovem basco». «E sob o seu mandato», afirma.
Fonte: Gara
A Audiência Nacional manda «vigiar» o ex-preso político Iñaki Gracia Arregi
A Sala Penal da Audiência Nacional espanhola emitiu um auto na sexta-feira em que dá ordem às FSE que vigem o ex-preso político basco Iñaki Gracia Arregi, além de proibir a sua saída do Estado espanhol.
O oreretarra saiu em liberdade na quarta-feira passada depois de cumprir uma pena de dez anos de prisão. Gracia foi detido em 2000 no Estado francês, tendo sido extraditado em 2008 para o Estado espanhol, onde foi encarcerado. O tribunal de excepção deixou-o depois em liberdade por já ter cumprido a pena a que fora condenado por «pertença» à ETA no Estado francês.
Agora, a Procuradoria apresentou um recurso contra o arquivamento de uma causa aberta contra ele por uma tentativa de atentado contra o monarca espanhol em 1995, para o tentar levar a julgamento. No entanto, o Estado francês tinha recusado extraditá-lo por esta causa.
Fonte: Gara
Os familiares de Oihana Garmendia denunciam a atitude dos carcereiros
Os familiares da presa política basca encarcerada em Fleury fizeram saber que não têm notícias dela. Ligaram para a prisão, mas não lhes foi dada qualquer informação relativamente ao estado de saúde de Oihana, ao relatório médico ou sobre a possibilidade de ter sido conduzida a um hospital. Passam o dia a ligar e dizem que vão continuar a insistir.
Por outro lado, é de salientar que os funcionários estavam a par dos problemas de olfacto que Oihana tem e, mesmo sendo sabedores de tal, não se apressaram a retirá-la da cela. Deixaram que inalasse uma enorme quantidade de fumo negro, demorando demasiado tempo a atender aos avisos verbais da presa política basca no sentido de a tirarem dali. Também demoraram quando foi obrigada a dar murros na porta, daí resultando as suas fracturas e contusões nas mãos.
Por fim, é de referir que as presas políticas bascas de Fleury realizaram um protesto colectivo para denunciar o sucedido.
Fonte: etxerat.info
O PP exige explicações relativas a De Juana e o juiz Velasco pergunta à Interpol
O presidente do PP, Mariano Rajoy, pediu explicações e responsabilidades pela suposta fuga do ex-preso basco Iñaki de Juana. A resposta da vice-presidente María Teresa Fernández de la Vega foi imediata ao declarar que espera que o PP «não volte a cair na tentação de questionar a política antiterrorista com fins partidários».
Por seu lado, o juiz da Audiência Nacional Eloy Velasco pediu à Interpol de Londres que o informe se o ex-preso político donostiarra se «pôs em fuga» e em que «circunstâncias». Na quinta-feira, foi divulgado que De Juana não se apresenta à Polícia do Norte da Irlanda há um mês. Desde que se iniciou o processo de extradição contra De Juana, foi-lhe imposta a obrigação de se apresentar todos os dias na esquadra e uma hora de recolher.
Ao que parece, a última vez que se apresentou na esquadra foi a 25 de Março, um dia antes de comparecer no Tribunal de Belfast, onde o seu processo de extradição está a ser tratado.
O juiz Thomas Burgess deu luz verde à entrega de De Juana a Madrid no dia 1 de Março, mas a defesa do ex-preso ia recorrer da sentença. O tribunal de excepção pretende levar De Juana a julgamento por «enaltecimento do terrorismo», atribuindo-lhe a autoria da frase «Aurrera bolie» numa carta lida no acto de boas-vindas, a que não assistiu.
Fonte: Gara
Ver também: «A "democrática" Polícia espanhola insulta De Juana Chaos e deseja abertamente a sua morte», em kaosenlared.net
"Se o monopólio da violência está nas mãos de quem deseja a morte de pessoas, o que é que podemos esperar se alguma vez formos nós o alvo do seu ódio e sede de vingança?"