O Sortu afirma que a impugnação da sua inscrição é «uma decisão política, que nega os direitos democráticos básicos que assistem aos cidadãos e cidadãs de qualquer Estado de Direito».
O Supremo aceita o pedido de impugnação da Magistratura e paralisa a inscrição do Sortu
Pedido de impugnação da Magistratura (2,9 MB)
O Sortu, que desde a sua apresentação se viu submetido a uma forte pressão, agudizada nas últimas horas, tornou público um comunicado em que salienta que a impugnação da sua inscrição é «uma decisão política».
A força independentista precisa que o pedido formulado pela Magistratura do Estado vem «acompanhada» pela detenção de quatro pessoas que são acusadas de ser membros da ETA. «É no mínimo curioso que quem apelou à nossa ilegalização, quem nos quer castigar pelo silencio político são os que nos exigem pronunciamentos públicos perante estes factos, pretendendo utilizar o nosso ‘silêncio’ como elemento probatório para uma hipotética ilegalização, pressionando o domínio judicial».
Lembra que, desde a sua apresentação, se decidiu manter à margem dos acontecimentos políticos diários e de factos de natureza diversa até «dispor de um estatuto de legalidade que permita uma acção e uma posição políticas de acordo com os princípios e compromissos que assumimos».
Salienta, neste contexto, que «no dia que o Sortu for uma organização legal assumirá sem qualquer tipo de dúvida a responsabilidade de gerir de modo firme e coerente todos os princípios e compromissos estabelecidos com a nossa força».
Refere, assim, que «não parece credível exigir a uma organização que não existe legalmente como tal posicionamentos perante factos desta ou outra natureza política.
Esta - precisa - não é uma atitude esquiva, mas sim lógica no processo jurídico em que estamos envolvidos».
O Sortu reitera os compromissos assumidos e refere que, «tal como apontam os seus estatutos e foi reiterado pelos seus promotores, repudia todo o tipo de violência, incluindo a da ETA, e manifesta o seu compromisso com o reconhecimento e reparação de todas as vítimas, bem como com a superação das consequências de toda a violência. Entre estas ‘também’ se encontram os actos de violência urbana, os maus tratos e a tortura».
Faz saber que está a receber «um grande apoio e estímulo» por parte de múltiplos estratos sociais e até políticos.
Fonte: Gara
Ver também:
«La nueva estrategia de la izquierda abertzale», entrevista a Martxelo OTAMENDI, director do diário Berria e do ilegalizado Egunkaria (La Hiedra/En Lucha via lahaine.org)
O Supremo aceita o pedido de impugnação da Magistratura e paralisa a inscrição do Sortu
Pedido de impugnação da Magistratura (2,9 MB)
O Sortu, que desde a sua apresentação se viu submetido a uma forte pressão, agudizada nas últimas horas, tornou público um comunicado em que salienta que a impugnação da sua inscrição é «uma decisão política».
A força independentista precisa que o pedido formulado pela Magistratura do Estado vem «acompanhada» pela detenção de quatro pessoas que são acusadas de ser membros da ETA. «É no mínimo curioso que quem apelou à nossa ilegalização, quem nos quer castigar pelo silencio político são os que nos exigem pronunciamentos públicos perante estes factos, pretendendo utilizar o nosso ‘silêncio’ como elemento probatório para uma hipotética ilegalização, pressionando o domínio judicial».
Lembra que, desde a sua apresentação, se decidiu manter à margem dos acontecimentos políticos diários e de factos de natureza diversa até «dispor de um estatuto de legalidade que permita uma acção e uma posição políticas de acordo com os princípios e compromissos que assumimos».
Salienta, neste contexto, que «no dia que o Sortu for uma organização legal assumirá sem qualquer tipo de dúvida a responsabilidade de gerir de modo firme e coerente todos os princípios e compromissos estabelecidos com a nossa força».
Refere, assim, que «não parece credível exigir a uma organização que não existe legalmente como tal posicionamentos perante factos desta ou outra natureza política.
Esta - precisa - não é uma atitude esquiva, mas sim lógica no processo jurídico em que estamos envolvidos».
O Sortu reitera os compromissos assumidos e refere que, «tal como apontam os seus estatutos e foi reiterado pelos seus promotores, repudia todo o tipo de violência, incluindo a da ETA, e manifesta o seu compromisso com o reconhecimento e reparação de todas as vítimas, bem como com a superação das consequências de toda a violência. Entre estas ‘também’ se encontram os actos de violência urbana, os maus tratos e a tortura».
Faz saber que está a receber «um grande apoio e estímulo» por parte de múltiplos estratos sociais e até políticos.
Fonte: Gara
Ver também:
«La nueva estrategia de la izquierda abertzale», entrevista a Martxelo OTAMENDI, director do diário Berria e do ilegalizado Egunkaria (La Hiedra/En Lucha via lahaine.org)