Tasio Erkizia afirmou no tribunal que o julga por «enaltecimento» que participou na homenagem a José Miguel Beñaran, Argala, em Arrigorriaga, em 2008, em «memória de um amigo que conheceu muitos anos antes».
A audiência oral decorreu na Audiência Nacional espanhola, que acusa Tasio Erkizia de «enaltecimento do terrorismo». O magistrado pede um ano e meio de prisão e inabilitação absoluta durante oito anos.
O veterano abertzale disse que colocou uma flor por uma razão «muito fácil de explicar. Conheci Argala desde muito jovem num curso de dinâmicas de grupo na Universidade de Deusto. Gostava muito dele e mantenho essa estima, e essa flor era exclusivamente em sua memória».
Disse que se lembra dele como «uma pessoa jovem, jovial de uma família amiga. Não coloco uma flor a um dirigente da ETA, mas ao amigo que conheci muitos anos antes», antes de afirmar que «não fez qualquer panegírico».
Erkizia salientou, neste contexto, que no decurso da sua intervenção naquele acto fez um apelo a uma reflexão profunda sobre a necessidade de «ir pelo caminho que melhor garante o futuro de Euskal Herria» e «esse caminho é o da luta política».
«Porque o que mais custa ao Estado é a nossa capacidade de apresentar alternativas políticas».
Respondendo a questões colocadas pela sua advogada, ressaltou que o seu discurso representava uma defesa «da nova estratégia da esquerda abertzale» para «pôr o nosso povo às portas de uma oportunidade histórica para alcançar a paz».
Fonte: Gara
A audiência oral decorreu na Audiência Nacional espanhola, que acusa Tasio Erkizia de «enaltecimento do terrorismo». O magistrado pede um ano e meio de prisão e inabilitação absoluta durante oito anos.
O veterano abertzale disse que colocou uma flor por uma razão «muito fácil de explicar. Conheci Argala desde muito jovem num curso de dinâmicas de grupo na Universidade de Deusto. Gostava muito dele e mantenho essa estima, e essa flor era exclusivamente em sua memória».
Disse que se lembra dele como «uma pessoa jovem, jovial de uma família amiga. Não coloco uma flor a um dirigente da ETA, mas ao amigo que conheci muitos anos antes», antes de afirmar que «não fez qualquer panegírico».
Erkizia salientou, neste contexto, que no decurso da sua intervenção naquele acto fez um apelo a uma reflexão profunda sobre a necessidade de «ir pelo caminho que melhor garante o futuro de Euskal Herria» e «esse caminho é o da luta política».
«Porque o que mais custa ao Estado é a nossa capacidade de apresentar alternativas políticas».
Respondendo a questões colocadas pela sua advogada, ressaltou que o seu discurso representava uma defesa «da nova estratégia da esquerda abertzale» para «pôr o nosso povo às portas de uma oportunidade histórica para alcançar a paz».
Fonte: Gara