Jose Manuel Aleman e Lorea Luzea conduziram a cerimónia e lançaram o pregão deste ano. Tomando como ponto central o 500.º aniversário da conquista de Nafarroa, que se cumpre no ano que vem, salientaram que esse acontecimento «condiciona a vida actual».
«Com a nossa fraca memória e a grande força dos vencedores, cobriram aquela conquista com mentiras, levando-nos a acreditar ou tentando-nos fazer crer que se tinha tratado de uma parceria voluntária entre Nafarroa Garaia e Castela», realçaram.
Disseram que, «para concluir» a conquista de Nafarroa, os «ataques mais duros e duradouros» não foram «contra os castelos e os fortes», mas sim contra a «Lingua Navarrorum, a língua dos navarros, o euskara».
Denunciaram a utilização dos meios de comunicação social contra o euskara e «a resistência navarra», e afirmaram que os esforços que estão a ser feitos para a normalização deparam «com proibições, entraves e ilegalizações». Afirmaram ainda que o modo de defender o euskara consiste na sua aprendizagem, prática e ensino, e também na ajuda económica a cada uma dessas áreas necessitadas.
A «sede de liberdade» dos navarros permanece viva, destacaram, reclamando a soberania para conquistar o futuro, para que os «navarros possam construir a convivência».
No decorrer do acto e como é habitual, houve música, bertsolaris e dantzaris. / Fonte: Gara
Sugestão de leitura:
«3 de diciembre, 1512-2012», de Xabier IRISARRI, Beinat OTSOA, Enrike ARRIAGA (*) membros da Junta da Orreaga Fundazioa (Gara)
El próximo año se cumplen 500 años de la conquista de Navarra, de los territorios que todavía seguían libres. En estos cinco siglos dicha conquista la han vestido con mentiras. A pesar de los siglos, siempre se mantuvo viva la conciencia de los habitantes de esta tierra, que ocasionó no pocos problemas a los sucesores de aquellos invasores