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No documento, o Sortu afirma que constitui «a expressão organizativa da resolução Zutik Euskal Herria, que designa como referência dos independentistas e socialistas de Euskal Herria na actividade e luta política de massas, ideológica, institucional a desenvolver no processo democrático».
O Sortu afirma que a autodeterminação «não deve ser entendida como um objectivo estático a alcançar num futuro que nunca mais chega», mas que «a partir de agora mesmo, passando pela fase dos acordos para o seu exercício e a implementação dos mesmos, a concretização do direito a decidir de todas as cidadãs e e de todos os cidadãos bascos deve ser entendida como um processo e, ao mesmo tempo, como o núcleo do Processo Democrático».
Para o Sortu, o povo basco deve ir decidindo o seu futuro, «seja através de acordos com os estados, seja de forma unilateral». A força política, que faz seu o projecto político «que historicamente defendeu a esquerda abertzale», aposta numa Euskal Herria «independente e socialista com estruturas de Estado» e euskaldun, por forma a «garantir a sobrevivência de Euskal Herria e o seu pleno desenvolvimento».
O seu objectivo é, de acordo com a proposta, «articular Euskal Herria numa única estrutura política» e «culminar o projecto político que há-de reunificar os sete territórios», por considerar que este é «o âmbito geográfico adequado para alcançar no futuro a liberdade plena e preservar a identidade nacional».