domingo, 26 de maio de 2013

Edurne Oliver [LAB]: «Temos de propor o modelo social que queremos para o nosso povo»

«Ao LAB cabe o papel de conseguir que os interesses de classe se imponham a quaisquer outros interesses. Ou é a classe trabalhadora a solucionar esta situação de miséria e precariedade ou não haverá solução.»
[Entrevista da HerriKolore a Edurne Oliver, responsável do sindicato LAB na região biscainha de Ezkerraldea]

Aproximamo-nos da Greve Geral de 30 de Maio e a HerriKolore prossegue com as entrevistas que tem vindo a realizar ao longo deste mês a diversos agentes sociais e sindicatos de Ezkerraldea (Bizkaia) que fazem um apelo à participação activa na mesma.

Desta vez contamos com a opinião de Edurne Oliver, responsável do sindicato LAB em Ezkerraldea, que partilha connosco as suas impressões sobre esta Greve Geral e, acima de tudo, insiste na importância de criar alternativas, algo que, neste momento, se encontra estreitamente ligado ao processo de criação da Carta Social que terá lugar ao longo do ano de 2013. / VER: lahaine.org

Mais de 600 comissões de trabalhadores aderem à greve
As dezenas de colectivos e agentes sociais e os sindicatos que convocam a greve geral de dia 30 de Maio - ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE, HIRU, CGT e CNT - afirmaram que são muitas centenas as de comissões de trabalhadores que deram o seu apoio à greve: mais de 600, tanto de empresas privadas como do sector público.

Os convocantes referiram que, com estas adesões, «se torna claro que a classe trabalhadora vê a necessidade de responder às imposições e às reformas». Incentivaram a classe trabalhadora e a sociedade em geral «a vir para a rua no dia 30 de Maio para afirmar com veemência que não aceitamos os cortes em Euskal Herria, que existem alternativas e que lutamos por um modelo próprio».

Por outro lado, disseram que nos locais de trabalho se têm realizado assembleias e votações para expressar apoio à jornada de luta, e os dados existentes são «bastante positivos, embora a maior parte das votações só tenha lugar esta semana».

«Nas diversas comarcas, nos mais variados sectores, o apoio à greve é cada vez maior», incluindo «centenas de pequenas e médias empresas»; por isso, prevêem uma grande jornada de luta, que será «um clamor geral contra os cortes que nos estão a ser impostos e pela defesa de um modelo social próprio». / Ver: naiz.info