quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Ministério Público pede 17 anos de prisão para 7 jovens que participaram numa concentração em Gasteiz

O Ministério Público solicitou penas entre um ano e meio e os quatro anos de prisão para sete jovens que participaram numa concentração em defesa de Xuban Nafarrate a 30 de Março de 2012, em Gasteiz.

No dia 30 de Março de 2012 realizou-se na Praça da Virgem Branca, em Gasteiz, uma concentração de protesto contra a acção da Ertzaintza no caso do jovem Xuban Nafarrate, que ficou gravemente ferido na sequência de uma carga da Polícia autonómica quando da Greve Geral de 29 de Março.

Esta acção de protesto também contou com a intervenção da Ertzaintza, que prendeu sete jovens na sequência de várias cargas. Inicialmente foram acusados de crimes menores, mas depois a Procuradoria pediu que as penas fossem aumentada, e à juíza acedeu. Hoje, familiares de Nafarrate e de Iñigo Cabacas – morto depois de ser atingido por uma bala de borracha disparada pela Ertzaintza –, membros do 15M e do Plazara! denunciaram este facto, considerando que se trata de uma «aberração política».

Entretanto, o documentário Iñigo Cabacas. Crónica de una herida abierta chega aos cinema Florida, em Gasteiz, na segunda-feira que vem, e os presentes pediram às pessoas que compareçam no local para mostrar a sua solidariedade a Xuban Nafarrate, aos imputados e aos familiares de Iñigo Cabacas. Disseram que o número de lugares é limitado e que os convites estão já disponíveis na Hala Bedi Irratia. / Fonte: naiz.info

Quatro jovens condenados a seis meses de prisão por acção de protesto contra detenção de Gaizka Astorkizaga
Em Julho do ano passado, organizaram-se diversas acções contra a detenção do jovem bilbaíno Gaizka Astorkizaga, incluindo um corte de estrada em Galdakao (Bizkaia). A Procuradoria pediu 18 meses de prisão e o pagamento de uma multa de 6500 euros para cada um dos jovens acusados de participarem nesta acção.

Hoje, os arguidos foram a tribunal, mas a defesa chegou a um acordo com o representante da Procuradoria: seis meses de prisão por desordens públicas. Como a pena é inferior a dois anos, não tem de ser cumprida. Para além disso, a acusação deixou cair o crime contra a segurança viária, pelo que também não terão de pagar a multa.
À entrada do tribunal, o movimento de defesa dos direitos civis e políticos Ezpam! manifestou a sua solidariedade aos jovens e afirmou que julgamentos como o de hoje «estão a mais no actual contexto». / Fonte: topatu.info / Vídeo: Declarações de Iñaki Peña (BilboBranka)