A dinâmica Gure Esku Dago [está nas nossas mãos] foi hoje apresentada em Bilbo por membros da Nazioen Mundua [um mundo de nações], que trabalhou este conceito com pluralidade e resultados no Goierri (Gipuzkoa), e também por outras iniciativas semelhantes em Mungia, Etxarri-Aranatz, Orereta ou Berriz. A apresentação oficial terá lugar no dia 8 de Junho no pavilhão Ficoba, em Irun.
O ano que vem será um ano crucial na Escócia e na Catalunha, e em Euskal Herria arranca uma dinâmica de apoio ao direito a decidir. Foi anunciada hoje em conferência de imprensa na Bilborock por cerca de 50 pessoas que trabalharam em plataformas que servem de modelo a esta iniciativa, na medida em que foram constituídas de forma plural e sobre as três bases em que assenta a Gure Esku Dago: Euskal Herria é uma nação, tem direito a decidir e os cidadãos são os protagonistas.
«Não começamos do zero, porque o direito a decidir há anos que faz parte da agenda de agentes e instituições», recordaram Ander Arrese e Anjel Oiarbide, porta-vozes da dinâmica, juntamente com Zelai Nikolas. Em qualquer caso, a dinâmica tem algo de novo, pela sua extensão e pelo apoio que tem da sociedade. «Chegou a hora de organizar esta rede», afirmaram. Fá-lo-ão através da busca de «cumplicidades» e com o objectivo de atingir maior «eficácia».
Foi também divulgada a primeira contribuição concreta para a iniciativa: uma canção que juntou muitos cantores bascos e que irá representar a grande dinâmica Gure Esku Dago. A música foi criada por Kepa Junkera e Eñaut Elorrieta, e a letra é da autoria de Kirmen Uribe, que tomou a palavra na apresentação.
A pluralidade dos intérpretes dá uma ideia dos trilhos por onde a Gure Esku Dago avançará: Pantxo eta Peio, Anje Duhalde, El Drogas, Alex Sardui (Gatibu), Xabi Solano (Esne Beltza), Francis (Doctor Deseo), Fermin Balentzia, Peter Ansorena, Laja, Inés Osinaga (Gose), Antton Valverde, Aiora (Zea Mays). Erramun Martikorena... / Ver: naiz.info / Ver: Berria
Nasce a dinâmica Gure Esku Dago
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