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Na conferência de imprensa estiveram presentes alguns dos arguidos de Bilbo, Gernika, Gasteiz, Iruñerria, Lizarra e Balmaseda. Alaitz Argandoña, da plataforma Grebalariak Aske!, disse que, «tal como no passado, a repressão cresce à medida que o dia da greve se aproxima».
Nas últimas semanas, cinco jovens de Iruñea foram julgados por uma alegada agressão de um piquete; sete jovens de Gasteiz podem apanhar quatro anos de prisão por terem participado numa mobilização de protesto contra a agressão a Xuban Nafarrate (durante uma jornada de greve); e há pouco soube-se que três jovens de Bilbo, detidos na sequência de incidentes ocorridos na Greve Geral de 29 de Março, enfrentam penas de 14 anos de prisão.
Argandoña disse que o facto de todos os pedidos das acusações serem divulgados nas semanas anteriores à greve «não é um acaso», e considerou que os ataques visam atingir pessoas que trabalham em prol de «um sistema social e económico mais justo».
No entanto, mesmo com os ataques, pediram às pessoas que trabalham no sector social e sindical que não se atemorizem com a repressão e que prossigam com o seu trabalho. Fizeram ainda um apelo à participação na Greve Geral da próxima quinta-feira. / Ver: BilboBranka