quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A Etxerat denuncia a situação de Andoni Zengotitabengoa na prisão de Monsanto

A Etxerat publicou anteontem, dia 7, o relatório de Dezembro relativo a acontecimentos ocorridos nas prisões e com elas relacionados. Nele, a associação de familiares e amigos dos presos políticos bascos refere-se à situação do preso Andoni Zengotitabengoa, que se encontra na cadeia de Monsanto, em Lisboa (Portugal).

Na página 9 do relatório, na secção intitulada «Violações de direitos», a Etxerat refere que Andoni «continua sozinho e com condições de vida muito duras», especificando logo a seguir: «só pode ser visitado pelos advogados e pelos familiares», sendo que «nas visitas dos familiares existe um vidro a separá-los». Para além disso, no que diz respeito às suas filhas, «só pode estar com elas uma vez por ano» sem essa separação física. / Ver: etxerat.info (eus / cas)

Acção da Ernai em Donostia: dia 11 de Janeiro, «ou todos ou ninguém»!
Acção da Ernai de Donostia no âmbito da campanha «Denak ala inor ez!» No dia 4 de Janeiro, a Ernai de Donostia levou a cabo uma acção na capital guipuscoana que teve como objectivo denunciar a situação dos presos políticos bascos, bem como apelar à mobilização de todos para a jornada de dia 11 em Bilbo. [Ze ona den!] / Ver: boltxe.info

Ver também: 
«A Procuradoria da AN espanhola solicita a proibição da mobilização de sábado» (naiz.info)
A Procuradoria da Audiência Nacional espanhola pediu a um juiz que proíba a mobilização convocada para este sábado em Bilbo pela iniciativa Tantaz Tanta contra a dispersão e em defesa dos direitos dos presos políticos bascos. Alega que por trás da convocatória está o Herrira, cujas actividades foram suspensas no último Outono pela legalidade espanhola.

«A Tantaz Tanta incentiva a sociedade basca a não se desviar da luta pelos direitos humanos e da paz» (naiz.info / vídeo)
Numa conferência de imprensa hoje realizada em Bilbo, representantes da Tantaz Tanta afirmaram que as detenções das pessoas que fazem parte do grupo cuja função é facilitar a ligação do EPPK a agentes nacionais e internacionais «procuram desviar as atenções do centro do conflito», que para eles é dispersão.