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Em comunicado, a organização juvenil castelhana afirma que «a sua visão do conflito basco é importante para o entender e mais ainda num sítio como Madrid, onde as vozes discordantes da ideologia dominante dos grandes partidos no poder são constantemente silenciadas, criminalizadas e reprimidas».
Desde que a Yesca tornou pública a convocatória do acto, «uma grande parte da direita fez pressão para evitar que este se realizasse»: a «juventude do PP tentou boicotá-lo através das redes sociais; grupos neonazis fizeram ameaças na Internet; a imprensa mais conservadora e reaccionária criminalizou o evento ou divulgou mentiras sobre ele; a AVT e a Delegação do Governo espanhol em Madrid pressionaram a Reitoria da UCM para que não autorizasse a sua realização», prossegue o comunicado.
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«Passados três quartos de hora, quando o debate estava a terminar, chegou à faculdade quase uma dezena furgões policiais», tendo os agentes começado a evacuar o edifício por causa de uma ameaça de bomba. Para a Yesca, a ameaça partiu «com toda a certeza da extrema-direita», que assim «procurava evitar a realização do encontro», mas «sem o ter conseguido». A organização juvenil castelhana considera ainda digna de nota a «manipulação» da notícia por parte de um órgão de comunicação social, «que atribui» a realização da ameaça à própria Yesca - «o que é completamente falso».
Apesar de toda a pressão feita pela «imprensa de direita, a Delegação do Governo, as organizações satélites do PP e fascistas», a Yesca faz um balanço positivo da iniciativa, pois «a voz da juventude independentista basca de esquerda pôde-se ouvir em Madrid».
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