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Os presentes denunciaram «a ocupação» de Burlata pela Guarda Civil e a Polícia espanhola e designaram aquilo que se passou nesse dia como uma situação «de Estado de Excepção próprio das ditaduras militares».
Todos afirmaram ser, tal como o detido desta localidade - Mikel Almandoz -, mediadores entre o colectivo de presos «e o resto da sociedade» e reclamaram «uma solução justa e definitiva para as consequências do conflito político violento que durante décadas» sofreram e hoje ainda sofrem, «para que o sofrimento fique para trás e se consolide a paz neste país».
Consideraram também «indispensável» a mudança da política penitenciária, sendo que tal deve implicar o desaparecimento de todas «as medidas de excepção» e o fim da política de dispersão dos presos, «com a qual se castiga também os seus familiares e amigos».
Conferência de imprensa em Burlata Fonte: ateakireki.com