
Através do Twitter, alguns membros da dinâmica «Imanol Libre» presentes no tribunal foram transmitindo o que se passava no julgamento, tendo afirmado que Imanol se tornou um alvo porque estava incluído nas chamadas «listas negras»: «Os ertzainas associaram Imanol ao explosivo através dos seus antecedentes pessoais». Durante um mês, seguiram-no de forma apertada, esperavam-no de manhã e à tarde à entrada de sua casa.

E houve também aqueles que não se lembraram de nada ou quase nada.
Depoimentos dos ertzainas (via ImanolLibre):
- «Tinha um pau com uma inscrição da Segi ou da ETA, não sei. Ou talvez fosse Ernai.» [Esta última organização nem sequer existia, mas era uma coisa ou outra... ou outra ainda.]
- «Tinha paus de incenso em casa para usar como retardador em artefactos incendiários.»
- «Em 2007 foi identificado quando afixava cartazes da Segi. Já era suspeito.»
- «Com os amigos que tem, era suspeito.»
- «Era do meio radical. Afixava cartazes da Jarrai.» [A Jarrai dissolveu-se em 2000; Imanol nasceu em 1988.]
- «Encontrámos parafusos em sua casa, material que pode ser usado como metralha.»
- «A estrela vermelha de cinco pontas é da Segi.» / Ver: topatu.info
Moção solidária e mobilização em Aramaio para exigir a liberdade de Irati

Cá fora, houve um desfile de protesto, durante o qual o pessoal se sentou na rua. No final, ainda se pôde ver um vídeo de Irati. / Ver: gazteiraultza.info [com fotos e vídeo]