quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

[Vídeo] «Operação policial de madrugada»: Não aos julgamentos políticos!

Há quatro anos, 34 jovens bascos foram detidos numa grande operação levada a cabo pela Guarda Civil e pela Polícia espanhola; oito conseguiram escapar. Os detidos ficaram incomunicáveis, e a maioria afirmou ter sofrido torturas. Agora, estão a ser julgados na Audiência Nacional espanhola pela sua militância política. Epaiketa politikorik ez! Não aos julgamentos políticos! #40akLibre #Libre

CORDÃO HUMANO EM GASTEIZ CONTRA JULGAMENTOS POLÍTICOS No domingo passado, em Gasteiz, mais de 3000 pessoas participaram num cordão humano, que ligou vários «pontos nevrálgicos» da cidade - tribunal, Câmara Municipal, Parlamento, Delegação do Governo espanhol -, para ali exigir o fim dos julgamentos políticos e a defesa dos direitos civis e políticos. No final, na Foru Plaza / Praça dos Foros, pediu-se à sociedade gasteiztarra que prossiga na via da desobediência. / Fonte: Gasteizko_Harresia [#LIBRE izango gara!]

Processo 26/11: «A defesa alega que as penas pedidas são desproporcionadas e inconstitucionais» (naiz.info)
Para a advogada Amaia Izko, a aplicação da pena de seis anos solicitada pelo Ministério Público pode violar os direitos fundamentais de expressão, reunião e associação. Para Izko, a pena é desproporcionada e pode ferir a constitucionalidade, na medida em que pretende «punir com seis anos de cadeia factos qualificados como "integração" mas que se referem exclusivamente a conferências de imprensa, encontros juvenis, concentrações ou venda de autocolantes e T-Shirts». Por isso, em nome de toda a defesa, instou os juízes a passar o processo para o Tribunal Constitucional.

«Fiskalaren eskaerak "konstituzioaren kontrakoak" direla argudiatu du defentsak» (Berria)
«"Alde guztiek ondorioztatu dugu pertsona hauei inputatu zaizkien ekintzak soilik politikoak eta sozialak direla." Horixe azaldu du Amaia Izko auzipetuen defentsak. Espainiako Auzitegi Konstituzionalaren epaiak oinarri hartuta, eskaerak ez direla proportzionalak defendatu du. Izkoren arabera, gazteok "talde terroristako kide" hartuko balituzte ere, aurreikusitako gutxienekoa (6 urte) desproportzionala da, indarkeriazko ekintzarik gabe. Egoera politikoa aldatu dela nabarmendu du, hala ere, defentsak, eta auzitegiaren doktrina ezin dela estatikoa izan, legean oinarrituta.»