Numa conferência de imprensa que ontem teve lugar em Iruñea, a Etxerat apresentou uma nova iniciativa: levar para os frontões de Euskal Herria a denúncia da política de dispersão e das suas graves consequências para familiares e amigos dos presos e dos refugiados políticos bascos.
Na ocasião, afirmou-se que, «depois de longos meses de preparação, a iniciativa é lançada num momento especialmente duro para os familiares dos presos e refugiados bascos», cuja associação está a ser alvo de tentativas de criminalização.
A Etxerat pretende que esta iniciativa seja popular, «que milhares de pessoas levem a denúncia da dispersão e da reivindicação do respeito pelos direitos dos/as presos/as, refugiados/as e dos seus familiares e amigos para os frontões».
A ideia é «dinamizar» um trabalho que já há muito se vem fazendo, «através de um desporto com fundas raízes em Euskal Herria - a pelota basca - e num espaço com grande repercussão social - o frontão».
Abrangendo todas as modalidades da pelota e tendo uma dimensão nacional, para chegar aos frontões de todos os bairros e terras de Euskal Herria, a iniciativa «não segue um padrão fixo», pois «Nafarroa, Araba, Bizkaia, Gipuzkoa e Ipar Euskal Herria criaram formas de participação e competição diferentes». [Toda a informação na página www.pilotaekimena.etxerat.info; no Facebook: Pilotakadaz pilotakada; no Twitter: @pilotakadaz]
«Todas se articulam na campanha» que ontem se iniciou e que «será um bater insistente, pilotakadaz pilotakada [bolada a bolada], de todos e todas contra a dispersão e as suas duríssimas consequências». A campanha terminará a 29 de Junho com um acto que terá lugar em simultâneo em cinco frontões de Euskal Herria.
A Etxerat agradeceu ainda a toda a gente do mundo da pelota basca com que se pôs em contacto, «pela orientação prestada, as ideias dadas e o entusiasmo com que receberam este projecto». / Ver: etxerat.info (eus / cas)
Ver também: «Exigem na Alde Zaharra de Bilbo a libertação de Zulueta e Sagarminaga» (naiz.info)
sábado, 25 de janeiro de 2014
A denúncia da política de dispersão vai chegar aos frontões: «Pilotakadaz pilotakada»
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