
No frontão de Lezama, estiveram presentes 28 representantes de organizações sindicais internacionais, incluindo o subsecretário da Federação Sindical Mundial (FSM), Valentín Pacho, representantes da maioria dos sindicatos bascos, representantes da esquerda abertzale e, naturalmente, amigos e conterrâneos.
Na sua intervenção, Valentín Pacho (FSM) sublinhou a «humanidade» de Igor, bem como a sua capacidade de «aglutinar o sentimento de classe dos trabalhadores dos cinco continentes» enquanto foi secretário-geral da UIS-MM, da FSM - cargo que deixou de exercer precisamente no congresso realizado no Brasil em finais de Outubro.
Adelson Araújo, da CTB (Brasil), disse que a melhor homenagem que se pode tributar a Igor Urrutikoetxea «é continuar a sua luta em defesa da classe operária» para «pôr um travão à maior ofensiva da história contra a classe trabalhadora por parte do neoliberalismo capitalista». O representante da Intersindical Canária falou dos valores de «trabalho, entrega e militância» que caracterizavam Igor Urrutikoetxea.
Da prisão, o ex-secretário-geral do LAB Rafa Díez também mandou umas palavras.
No final da cerimónia de homenagem, os presentes tributaram um enorme aplauso à figura de Igor, cantando de seguida o «Eusko Gudariak» e «A Internacional».
Homenagem a Igor Urrutikoetxea (Lezama, 18/01/2014) Momento em que se canta o «Eusko Gudariak» e «A Internacional».
No Boltxe afirma-se: «Militante do LAB havia muitos anos, Igor sabia claramente que a liberdade de Euskal Herria só poderá ser alcançada pela via do socialismo. Um militante revolucionário.» / Ver: naiz.info e boltxe.info