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A ideia é unir diversas instituições na cidade, frente às quais serão apresentadas várias reivindicações: ao Tribunal, vão exigir o fim das torturas e «das leis e dos tribunais de excepção»; ao Parlamento, vão exigir que não aplique «essas políticas de excepção»; ao Município, que apoie os gasteiztarras; à Subdelegação do Governo espanhol, que respeite os seus direitos civis e políticos. Na Praça dos Foros, a mensagem é para eles mesmos: «a responsabilidade é nossa, de todos».
Tem havido adesões todas as semanas - na semana passada foi a vez dos desportistas. Ontem, na conferência de imprensa da gente da cultura, recordou-se que 48 gasteiztarras são arguidos em julgamentos políticos. «Recordar e advertir não bastam; é tempo de agir», realçaram, fazendo um apelo à participação das pessoas no cordão humano.
Estiveram presentes, entre outros, os bertsolaris Manex Agirre e Andere Arriolabengoa, os actores Iñigo Salinero Txaflas, Andres Bezares, Marixa Oses e Gorka Aginagalde, os músicos Gorka Lazkano e Unai Lobo, os escritores Juan Ibarrondo, Amparo Lasheras e Ibai Iztueta, o grafiteiro Iñigo Diaux e a cantautora Garazi Goienetxe - que apresentou a canção composta para o acto.
Deu também o seu apoio à iniciativa gente que não pôde estar presente, como, por exemplo, os escritores Iban Zaldua e Karmele Jaio, e o músico Mikel Urdangarin.
NO SÁBADO, KALEJIRA SOLIDÁRIA
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Para além disso, os jovens gasteiztarras Goizane Pinedo e Unai Ruiz Pou, que decidiram não comparecer ao julgamento dos 40 jovens acusados de pertencer à Segi (processo 26/11), e se encontram escondidos desde Outubro, anunciaram num vídeo recentemente divulgado que põem fim à sua iniciativa e vão aparecer publicamente em Gasteiz, mas não no cortejo. / Ver: Berria, aseh e topatu.info