A fotografia em que aparece como miliciana, de espingarda ao ombro, no terraço do Hotel Colón, em Barcelona, poucos dias depois do início da Guerra de 36, tornou Marina Ginestà um símbolo da resistência antifascista. Viveu os últimos 40 anos em Paris e foi num hospital desta cidade que hoje faleceu, com 94 anos.
Ginestà nasceu a 29 de Janeiro de 1919 em Toulouse (Estado francês), mas em 1930 os seus pais mudaram-se para Barcelona, onde muito jovem, durante a República, militou no PSUC (Partido Socialista Unificado da Catalunha).Durante a guerra, trabalhou como intérprete e jornalista. Ferida, saiu do Estado espanhol no final da guerra, e foi tratada em Montpellier antes de embarcar para o exílio na República Dominicana, num navio onde conheceu o primeiro marido.
Perseguida pelo ditador Rafael Trujillo, teve de fugir da República Dominicana em 1946. Casou-se pela segunda vez com um diplomata belga, com quem regressou a Barcelona nos anos 60. / Ver: SareAntifaxista e insurgente.org / Mais informação aqui