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Oihane Odria, Edurne Sauza, Koldo García e Miguel Ángel Llamas, Pitu, recordaram que, quando foram detidos, ficaram sem câmaras de vídeo e fotografias, discos rígidos e material de interesse político e jornalístico, para além de objectos pessoais. Tiveram de pagar uma fiança e comparecer semanalmente em tribunal, e ficaram proibidos de sair do Estado espanhol. Para além disso, Llamas passou 18 meses na cadeia.
«Agora, três anos depois, dizem-nos textualmente que não há elementos suficientes para ir a julgamento. Como é possível encerrar um meio de comunicação, prender as pessoas que nele trabalham e depois vir dizer "lamentamos, mas não temos provas suficientes contra vocês, o caso fica arquivado"?», perguntaram. «Como é que o Estado nos vai ressarcir por toda esta montagem?», insistiram.
Os ex-arguidos criticaram os meios de comunicação que divulgaram amplamente a operação contra o Apurtu.org e que hoje não apareceram na conferência de imprensa para divulgar o arquivamento do processo. No local, havia cadeiras vazias com os nomes dos que participaram na onda de criminalização contra o Apurtu.org e que primaram pela ausência. «Queremos afirmar que esses meios de comunicação seguem os ditames do Governo no que à chamada luta antiterrorista diz respeito, e hoje voltaram a demonstrá-lo», salientaram.
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Para além disso, reclamaram o fim das perseguições por motivos políticos, recordando que, actualmente, há mais de 200 bascos envolvidos em processos judiciais na Audiência Nacional.
Declarações de Pitu Ver: naiz.info e ateakireki.com