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Na concentração, afirmaram que se decide «empobrecer» a maioria para que uns quantos possam «ser cada vez mais ricos e poderosos», deixando claro que o empobrecimento não é «só consequência da crise, mas resulta de uma estratégia» imposta com vista a «reduzir direitos conquistados com tanto esforço por várias gerações na luta por uma sociedade mais igualitária, democrática, habitável».
Criticaram os cortes na saúde, o encarecimento dos medicamentos, o congelamento das pensões, «o discurso apocalíptico» sobre a viabilidade do sistema público para assim engordar as contas dos bancos, os cortes nas prestações às pessoas dependentes ou a degradação da qualidade do serviço prestado nos lares de terceira idade. «A nossa defesa dos direitos sociais, a nossa presença social, está para lá de comemorações e das considerações que nos tomam por enfeites necessários nas fotos dos governos», sublinharam, para destacar em seguida que a sua «dignidade não é negociável quando mais de 26 mil idosos vivem no limiar da pobreza em Nafarroa».
Por isso, reclamam políticas sociais que permitam a «todas as pessoas, sem exclusões, viver e fazer frente com dignidade às suas necessidades económicas, de habitação, saúde, de apoio à sua autonomia pessoal e participação na vida social». / Ver: ahotsa.info