
Maitane Muñoz, em representação da Grebalariak Aske, recordou a injustiça subjacente a este longo processo e o carácter excessivo da sentença: dois anos e meio de prisão por fazer umas pintadas na greve geral de 29 de Março de 2012.
Afirmou também que o «julgamento foi uma farsa», no qual ficou evidente que o processo consistiu «numa montagem policial, baseado em provas manipuladas pelos ertzainas e em depoimentos sem sentido».
Caminho da desobediência
Como os dois jovens optaram pela «via da desobediência», a plataforma decidiu organizar um askegune [espaço livre] no dia 11, na Done Petri plaza, no bairro de Deustu, «para lhes transmitir solidariedade e continuar a reivindicar a luta por outro modelo socioeconómico».

Carta de Urtzi e Telle
Os dois jovens não estiveram presentes na concentração de hoje, mas, na ocasião, foi lida uma carta em que ambos aludem ao modo como este longo processo condicionou as suas vidas e as dos seus seres queridos. Denunciam também a repressão exercida sobre quem luta por outro modelo socioeconómico e pela construção de uma «Euskal Herria livre, socialista e feminista».
Urtzi ta Telle aske! [Erre Harria] Apelo à participação no Askegune (eus/cas) / Ver: uriola.info