O administrador da empresa, Rafael Zabala, interpôs uma queixa contra alguns dos operários; dois deles, Alexis Rodríguez e David González, acabaram por ser incriminados e serão julgados. O empresário pede cinco anos e seis meses de cadeia e uma indemnização de 9000 euros para cada um, enquanto o Ministério Público (MP) solicita dois anos e três meses para os dois ex-trabalhadores da Talleres Mecanicos Arakistain.
Roubados, silenciados e... presos
Antigos trabalhadores da TMA deram uma conferência de imprensa, esta terça-feira, frente às instalações da empresa, em Etxebarri. Ali, sublinharam que, «depois de o empresário lhes ter roubado os seus postos de trabalho e salários, ainda os quer mandar para a prisão», com o apoio do Ministério Público, que «se posicionou a favor dos interesses do patrão». Em seu entender, o patronato «quer mantê-los calados e, para tal, usará todos os mecanismos que tiver à mão».
Considerando que a razão está do seu lado e que, enquanto trabalhadores, devem insistir na defesa dos seus direitos e na luta, decidiram iniciar uma campanha para reunir apoio «a favor da luta em defesa dos seus postos de trabalho» e para aqueles que vão a julgamento.
A campanha, intitulada «Barriro be eingo geunke. Alexis eta David libre!» [voltaríamos a fazê-lo. Alexis e David livres], culminará numa manifestação, dia 27 de Novembro, às 13h00, em Markina-Xemein (Bizkaia). / Ver: argia e LAB
