segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Greve de fome pela libertação dos presos doentes dura há 68 dias

A greve de fome rotativa, iniciada em Huelva a 18 de Agosto, teve continuidade na cadeia de Córdova e prossegue agora na cadeia de Sevilha II.

Numa nota, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão informa que o preso político basco Jon Kepa Preciado (Santurtzi, Bizkaia), que deu seguimento aos 59 dias de greve de fome rotativa realizados pelos presos bascos em Huelva em prol da libertação dos presos doentes, terminou o seu turno. Tomou o testemunho o preso político de Berango (Bizkaia) Ibai Aginaga, na cadeia de Sevilha II.

A greve de fome rotativa iniciada pelos presos bascos em Huelva a 18 de Agosto foi uma de várias iniciativas que se seguiram à greve de fome que Aitzol Gogorza, um preso doente, iniciara a 6 de Agosto. Essa situação - um preso que está doente e que decide avançar para uma medida extrema como é a greve de fome, com todas as consequências daí decorrentes para a sua saúde debilitada - fez soar os alarmes.

Na mensagem que divulgaram em Agosto, os presos bascos na cadeia de Huelva sublinharam a exigência da libertação dos presos doentes, a importância de alertar o povo para a necessidade de se mobilizar e a importância que as ruas, a pressão e a força popular têm na concretização dos objectivos por que se batem. / Ver: amnistiAskatasuna