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Ibai Aginaga, encarcerado em Sevilha II (Morón de la Frontera), tem uma doença cardíaca e, na quinta-feira passada, ia realizar um exame médico. No entanto, os guardas civis que o deviam levar ao hospital mandaram-no despir-se à sua frente, refere o MpA numa nota.
O preso biscainho recusou-se, por considerar que o único propósito dos guardas era «humilhá-lo e vergá-lo». Então, os guardas civis disseram-lhe que tinha de assinar um documento em que afirmava que se recusava a ir ao hospital. Mais uma vez, Ibai não cedeu, tendo em conta que queria fazer o exame médico, o que não queria era ser obrigado a despir-se à frente dos guardas civis.
Então, os agentes da Benemérita, que tiveram uma «atitude agressiva» desde o início, «ficaram furiosos», começando «a insultar e a ameaçar» Ibai. Um dos militares tentou mesmo agredir o biscainho, mas depois teve de sair da sala, por ordem de um superior, refere o MpA.
Para além da dureza implícita da situação, o mais grave foi o facto de, no final, o preso basco ter perdido o exame médico - uma situação que o MpA critica, denunciando a atitude que a Guarda Civil, a direcção da prisão de Sevilha II e as Instituições Penitenciárias mantêm para com os presos políticos bascos. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2