Jordi Foucher, William Indar e Julien Bidart foram detidos no dia 22 de Novembro deste ano em Nafarroa-Beherea e postos em liberdade. Depois de 40 horas sob custódia policial. Actualmente, os jovens não sabem nada do desenvolvimento do caso na Justiça. Em dois anos, estes jovens foram interrogados quatro vezes, sendo que um deles era menor na altura. Numa conferência de imprensa organizada pela Askatasuna, fizeram questão de denunciar o «acosso policial» de que se dizem vítimas. Também se referiram à grande presença mediática nestas detenções.
No que diz respeito ao período de detenção, os jovens denunciaram o facto de terem sido transferidos de Nafarroa-Beherea até à gendarmerie de Pau «a mais de 150 km/h e algemados.» Já para não falar das condições das celas, por eles consideradas «miseráveis», e das «constantes pressões e ameaças a que foram sujeitos.» De acordo com as suas declarações, os gendarmes acusavam-nos de aparecer nas imagens videogravadas de um supermercado, nas quais se pode ver os rapazes a comprar cerveja. A partir deste facto anódino, os três jovens tornam-se suspeitos de ter participado numa sabotagem em Baigorri (Nafarroa Beherea). Por outro lado, os jovens denunciaram o facto de um deles ter sido alvo de uma tentativa de aliciamento, com dinheiro envolvido, em troca de informações sobre os outros jovens.
Para além desta detenção, tanto os jovens como a Askatasuna fizeram questão de denunciar o clima de excepção e as consequências que estes interrogatórios podem vir a ter nas suas vidas. Lembraram também os julgamentos do Tribunal Europeu e as recomendações do Conselho constitucional referentes às detenções praticadas no Estado francês.
Por outro lado, a Askatasuna anunciou a realização de uma reunião pública sobre os direitos da defesa e dos cidadãos sob custódia policial, que terá lugar no início de 2011. Os jovens estabeleceram um paralelismo com o processo movido contra Aurore Martin. Símbolo de uma certa atmosfera.
Béatrice MOLLE
Fonte: Lejpb-EHko_kazeta
No que diz respeito ao período de detenção, os jovens denunciaram o facto de terem sido transferidos de Nafarroa-Beherea até à gendarmerie de Pau «a mais de 150 km/h e algemados.» Já para não falar das condições das celas, por eles consideradas «miseráveis», e das «constantes pressões e ameaças a que foram sujeitos.» De acordo com as suas declarações, os gendarmes acusavam-nos de aparecer nas imagens videogravadas de um supermercado, nas quais se pode ver os rapazes a comprar cerveja. A partir deste facto anódino, os três jovens tornam-se suspeitos de ter participado numa sabotagem em Baigorri (Nafarroa Beherea). Por outro lado, os jovens denunciaram o facto de um deles ter sido alvo de uma tentativa de aliciamento, com dinheiro envolvido, em troca de informações sobre os outros jovens.
Para além desta detenção, tanto os jovens como a Askatasuna fizeram questão de denunciar o clima de excepção e as consequências que estes interrogatórios podem vir a ter nas suas vidas. Lembraram também os julgamentos do Tribunal Europeu e as recomendações do Conselho constitucional referentes às detenções praticadas no Estado francês.
Por outro lado, a Askatasuna anunciou a realização de uma reunião pública sobre os direitos da defesa e dos cidadãos sob custódia policial, que terá lugar no início de 2011. Os jovens estabeleceram um paralelismo com o processo movido contra Aurore Martin. Símbolo de uma certa atmosfera.
Béatrice MOLLE
Fonte: Lejpb-EHko_kazeta