sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Personalidades da cultura também apelam à participação na marcha de 8 de Janeiro

A denúncia da política prisional dos estados espanhol e francês virá para as ruas no dia 8 de Janeiro, mas entretanto já vai aquecendo os motores, seja pelo aumento da já longa lista de adesões, na página http://www.egindezagunurratsa.info/, ou porque se vai fazendo ouvir pelo território basco (e não só).

Na terça-feira passada, personalidades da cultura basca agarraram o testemunho da convocatória e fizeram-no, como não podia deixar de ser, na Azoka de Durango e numa conferência de imprensa em que os poemas e os bertsos foram elementos imprescindíveis.
Escritores da dimensão de Gotzon Barandiaran, Edorta Jiménez, Oier Guillán, Irati Jimenez, Laura Mintegi, Lander Garro, Joan Mari Torrealdai, Lutxo Egia, Paddy Rekalde e Xabier Izaga; bertsolaris como Miren Amuriza, Alaia Martin, Unai Iturriaga, Igor Elortza, Gorka Lazkano, Eneko Abasolo e Erika Lagoma juntaram-se à convocatória da marcha que tem por lema «Euskal Presoak Euskal Herria eskubide guztiekin, egin dezagun urratsa».

Gose, Txerra Bolinaga, Yul Bolinaga, Eneritz Gorritxategi, Igor Arzuaga, Aitor Gorosabel, Ken 7 e Fermin Muguruza fazem parte da lista de apoios do mundo da música, juntamente a editora discográfica popular MusikHerria.
No acto também participaram alguns representantes de editoras e órgãos de comunicação.
O momento mais emotivo ocorreu com a leitura, por parte de Edorta Jimenez e Oier Guillan, de um poema escrito pelo preso político durangarra Oier Gonzalez. Os bertsos de Martin e Amuriza, bem como a actuação do solista elorriarra Antton colocaram um ponto final ao acto.

Nessa mesma tarde, houve ainda uma outra acção de solidariedade com os perseguidos políticos bascos na localidade biscainha. Uma manifestação participada percorreu as ruas de Durango para exigir a libertação dos presos doentes e dos que já cumpriram a pena, assim como o fim da política de dispersão.
No final da marcha, afirmaram que «chegou o momento de materializar» as reivindicações incluídas no Acordo de Gernika; «devemos passar de pedidos gerais para exigências concretas», defenderam.
Notícia completa: Gara