Fonte: apurtu.org
Em Gasteiz, debate sobre presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis
No âmbito da iniciativa «Egin Dezagun Urratsa», na quinta-feira passada teve lugar em Gasteiz um debate sobre as presas e os presos políticos com doenças graves e incuráveis, em que o jornalista Beñat Zarrabeitia desempenhou o papel de dinamizador. A conferência contou ainda com a presença de Nagore López de Luzuriaga (sobrinha de Gotzone López de Luzuriaga), da médica Mati Iturralde e da ex-presa política Gloria Rekarte.
Nagore relatou a situação da sua tia, que tem um cancro mas permanece encarcerada em Valhadolide e com problemas para receber a assistência adequada. Para além disso, foi-lhe aplicada pena perpétua. Iturralde ressaltou o facto de a prisão ser um foco de doenças, infecções e contágios. Finalmente, Rekarte aprofundou as questões apontadas por Nagore e Mati do ponto de vista de uma ex-presa política basca.
Fonte: etxerat.info
Um carcereiro agride Igor Suberbiola em Fleury
O preso político basco Igor Suberbiola foi agredido por um guarda prisional da prisão de Fleury no passado dia 13 de Dezembro, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia. Em concreto, deu-lhe um «soco com força» no peito, «sem dizer uma palavra», depois de o basco ter protestado por não haver luz eléctrica na cela.
Ao aperceber-se desta situação, Suberbiola decidiu tapar a buraco da porta da cela em sinal de protesto. Foi então que os guardiães da prisão abriram a porta e, quando o preso lhes pediu que acendessem a luz, um dos responsáveis dos carcereiros agrediu-o, voltando depois a fechar a porta.
Como resposta, os presos que se encontram na Quinta Divisão de Fleury bloquearam o pátio e enviaram uma carta ao director do módulo, que convocou tanto o porta-voz do grupo como Suberbiola para falar daquilo que se passou. Como protesto, os presos também se mantiveram fechados nas celas.
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O zarauztarra Haimar Arozena encontra-se em greve de fome, contra o risco de extradição
O preso político Haimar Arozena, natural de Zarautz (Gipuzkoa) termina no dia 5 de Janeiro o cumprimento da pena de cinco anos de cadeia a que foi condenado no Estado francês. De acordo com o Movimento pró-Amnistia, iniciou a greve de fome na sexta-feira para lançar o alerta para o risco de tortura que corre no caso de uma eventual extradição para o Estado espanhol.
O Movimento pró-Amnistia lembrou que só este ano 63 cidadãos bascos afirmaram ter sido torturados, depois de passarem pelas mãos da Polícia espanhola, da Guarda Civil ou da Ertzaintza. Do mesmo modo, salientou o facto de o Governo francês estar sempre disposto a «deixar os cidadãos bascos nas mãos dos torturadores espanhóis».
Fonte: Gara