O jovem biscainho, que esteve acompanhado por um grupo de habitantes do vale de Arratia, contou que na semana passada foi abordado por um grupo de quatro encapuzados quando se encaminhava para casa e que em seguida foi levado para uma zona de bosque, donde o esperavam mais quatro indivíduos que escondiam a cara.
O sequestro durou cerca de uma hora, período de tempo em que o agrediram e ameaçaram reiteradamente, ao mesmo tempo que o interrogavam sobre as suas actividades políticas. Poucos dias depois, duas pessoas aproximaram-se com o intuito de o intimidar e assim impedir que publicitasse o caso. Não obstante, apresentou uma queixa na esquadra da Ertzaintza em Durango, tal como o fez nas ocasiões anteriores.
O primeiro episódio ocorreu a 23 de Outubro de 2009, quando um grupo de encapuzados o chegou a ameaçar com uma pistola, pressionando-o para que colaborasse, e o segundo teve lugar a 16 de Maio de 2010, quando foi retido durante meia hora também por indivíduos encapuzados.
Em solidariedade com Andoni Akesolo, foram recolhidas mais de 600 assinaturas no vale de Arratia, num documento a que também aderiram organizações como o EA de Arratia, a esquerda abertzale e o LAB, bem como os comités de empresa da TMC, Ormazabal, Tecnichapa, GEA e Araluce, e os delegados do LAB na Tarabusi.
Para além disso, foi convocada uma manifestação para a próxima sexta-feira, dia 17, às 19h30, em Igorre (Bizkaia), para denunciar a impunidade com que estes casos estão a ocorrer.
Fonte: Gara
