Stop Control Info; Nafarroa * E.H.
O recente atentado perpetrado em Novembro na cova de Otsaportillo (Urbasa) contra o monumento em memória daqueles que foram fuzilados e atirados para a dita cova pelos golpistas, em 1936, lançou o alerta. Se é verdade que este atentado não foi reivindicado, e não julgamos que o venha a ser, ele encaixa no modus operandi da Falange y Tradición nos últimos dois anos, bastando para tal lembrar o atentado cometido em Artesiaga em Maio de 2009. O tipo de acção, o alvo escolhido, os lemas e até a caligrafia usados em Otsaportillo não deixam grandes dúvidas.
Se, após a publicitada Operação Quimera e de acordo com Perez Rubalcaba, o grupo estava desarticulado, a realidade afigura-se bem distinta. Dos cinco detidos há um ano, apenas três foram parar à prisão, para saírem um mês mais tarde (20 de Novembro) com fianças de 10 000 euros. Entretanto, o grosso da Falange y Tradición permanecia na rua, e os seus contactos e relações com as forças e corpos de segurança do Estado e o Exército Espanhol ficavam por investigar. Também não vieram a público as relações entre este grupo e diversos partidos e colectivos nazi-fascistas espanhóis como España 2000 ou Frente Nacional e o envolvimento destes nos ataques.
Com tudo isto, o grupo prossegue em Navarra com a sua campanha de captação de jovens e o seu trabalho para-policial de recolha de informação sobre pessoas ou grupos de esquerda.
Recentemente, Jose Ignacio Irusta Sanchez, mais conhecido como «El Barbas» ou «El Carlista» (embora fosse mais apropriado chamar-lhe «El requeté»), detido em Sunbilla na Operação Quimera, fez pintadas de carácter ameaçador em euskara («KONTUZ IBILI» / andem com cuidado) na fachada do Gaztetxe de Elizondo, localidade que passou a ser o seu local de residência e da sua família após a sua detenção e posterior libertação. Esta personagem em particular, sem qualquer actividade laboral, dedica-se a coagir e ameaçar jovens da comarca de Baztan com total impunidade. Convém lembrar que as primeiras acções deste grupo fascista levavam a assinatura de Falange Baztan.
Entretanto, aguardamos pelo julgamento-farsa deste fascista e dos seus compinchas, em 2011.
Fonte: SareAntifaxista via lahaine.org
O recente atentado perpetrado em Novembro na cova de Otsaportillo (Urbasa) contra o monumento em memória daqueles que foram fuzilados e atirados para a dita cova pelos golpistas, em 1936, lançou o alerta. Se é verdade que este atentado não foi reivindicado, e não julgamos que o venha a ser, ele encaixa no modus operandi da Falange y Tradición nos últimos dois anos, bastando para tal lembrar o atentado cometido em Artesiaga em Maio de 2009. O tipo de acção, o alvo escolhido, os lemas e até a caligrafia usados em Otsaportillo não deixam grandes dúvidas.
Se, após a publicitada Operação Quimera e de acordo com Perez Rubalcaba, o grupo estava desarticulado, a realidade afigura-se bem distinta. Dos cinco detidos há um ano, apenas três foram parar à prisão, para saírem um mês mais tarde (20 de Novembro) com fianças de 10 000 euros. Entretanto, o grosso da Falange y Tradición permanecia na rua, e os seus contactos e relações com as forças e corpos de segurança do Estado e o Exército Espanhol ficavam por investigar. Também não vieram a público as relações entre este grupo e diversos partidos e colectivos nazi-fascistas espanhóis como España 2000 ou Frente Nacional e o envolvimento destes nos ataques.
Com tudo isto, o grupo prossegue em Navarra com a sua campanha de captação de jovens e o seu trabalho para-policial de recolha de informação sobre pessoas ou grupos de esquerda.
Recentemente, Jose Ignacio Irusta Sanchez, mais conhecido como «El Barbas» ou «El Carlista» (embora fosse mais apropriado chamar-lhe «El requeté»), detido em Sunbilla na Operação Quimera, fez pintadas de carácter ameaçador em euskara («KONTUZ IBILI» / andem com cuidado) na fachada do Gaztetxe de Elizondo, localidade que passou a ser o seu local de residência e da sua família após a sua detenção e posterior libertação. Esta personagem em particular, sem qualquer actividade laboral, dedica-se a coagir e ameaçar jovens da comarca de Baztan com total impunidade. Convém lembrar que as primeiras acções deste grupo fascista levavam a assinatura de Falange Baztan.
Entretanto, aguardamos pelo julgamento-farsa deste fascista e dos seus compinchas, em 2011.
Fonte: SareAntifaxista via lahaine.org