O Movimento pró-Amnistia afirmou esta sexta-feira que, na quinta à noite, quinze guardas civis apareceram em quatro viaturas e identificaram as pessoas que em Gernika mantêm uma greve de fome para exigir que sejam respeitados os direitos básicos dos presos políticos bascos. Apesar da repressão, as pessoas mantiveram-se firmes, de forma a levar o protesto por diante, até às 20h00 de ontem, de darem início a uma manifestação.
De acordo com a informação avançada, os militares espanhóis, além de identificar as pessoas solidárias com os perseguidos políticos, também as interrogaram sobre as iniciativas que estavam a desenvolver.
Por outro lado, na quinta-feira Patxi Abad, natural de Laudio (Araba), saiu em liberdade, depois de passar sete anos nas prisões espanholas e francesas.
Como acontece todas as sextas-feiras, muitas localidades foram palco de mobilizações em defesa dos direitos dos presos políticos bascos. Assim, em Gasteiz, 495 pessoas participaram na concentração, enquanto em Hernani foram 165; em Lezo, 49; Donostia 90, Zegama 24, Oñati 35, Deba 45, Zarautz 128, Urretxu-Zumarraga 75, Soraluze 47, Bergara 47, Lizartza 36, Getaria 38, Berriozar 40, Elizondo 25, Tafalla 60, Barañain 34, Bera 15, Lizarra 51, Etxarri Aranatz 45 e na capital navarra 240.
Em Algorta, numa concentração em que participaram 100 pessoas também se reivindicou a legalização da esquerda abertzale. Também houve concentração pelos presos em Zornotza, com 82 pessoas, em Durango 150, Gatika 8, Mundaka 15, Bakio 30, Lekeitio 102, Galdakao 52, Ondarroa 157 e em frente à Sabin Etxea, em Bilbo, uma centena.
Fonte: Gara
A ikurriña proibida como no franquismo... «Geurea ikurriña. Bai Euskal Herriari»
Mandam retirar a ikurriña de um mastro em Leitza (Nafarroa) Gara * E.H.
O Tribunal do Contencioso Administrativo n.º 3 de Iruñea deu ordens à Câmara Municipal de Leitza no sentido de retirar a ikurriña colocada num mastro instalado no lado de fora da sede municipal. Em Outubro de 2009 o Governo da UPN requereu ao Município de Leitza que mostrasse a bandeira de Nafarroa na Câmara Municipal e retirasse a ikurriña do mastro referido, e em Janeiro de 2010 recorreu ao contencioso administrativo. A sentença dá agora provimento ao recurso do Governo, considerando que a ikurriña é «uma bandeira alheia» a Nafarroa.
Fonte: SareAntifaxista