Os protestos ocorreram em Armendaritze (Nafarroa Beherea) e Ziburu (Lapurdi), em frente à casa de Lucien Delgue, autarca de Armendaritze e presidente da associação de municípios de Iholdi-Oztibarre, e em frente à casa do deputado da UMP Daniel Poulou, respectivamente.
De acordo com a Kazeta.info, quinze pessoas dirigiram-se até à casa de Delgue por volta das 3h00 da madrugada e desataram a fazer uma enorme barulheira, recorrendo a altifalantes, música, flautas e berros. Queriam acordar o autarca para, dessa forma, poder falar com ele e ficar a saber por que razão não subscreveu o abaixo-assinado em defesa de Aurore Martin (alvo de um mandado europeu emitido pela Audiência Nazional espanhola, aprovado pelo triBunaL de Pau), mas o senhor não apareceu. Estiveram ali uns 15-30 minutos e depois foram-se embora.
Um pouco mais tarde, por volta das sete da manhã, um outro grupo de pessoas empreendeu uma acção semelhante junto à casa do deputado francês Daniel Poulou, em Ziburu (Lapurdi). Bateram à porta, mas ninguém respondeu.
À tarde, concentrações
Para ontem, estavam previstas diversas concentrações para denunciar o mandado europeu que o tribunaL de Pau aprovou contra Aurore Martin: às 12h30 em Baiona, em frente à Câmara Municipal; às 18h00 em Maule, como todas as sextas-feiras, na Kurutxe Xuria; em Donibane Lohizune às 18h30, na Praça Louis XVI; e em Donibane Garazi às 19h00, em frente à Câmara Municipal.
Fonte: Gara e Berria
Notícia mais desenvolvida e actualizada: «A oposição à entrega de Martin acorda eleitos de madrugada» (Gara)
A jovem independentista Aitziber Arrieta sairá em liberdade, depois de pagar uma fiança
A presa política basca Aitziber Arrieta será posta em liberdade nas próximas horas, depois de pagar uma fiança de 18 000 euros, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia. A jovem foi detida em Novembro passado no âmbito da operação [política, judicial e] policial contra os jovens independentistas levada a cabo pela Polícia Espanhola e a Guarda Civil. Afirmou ter sido torturada durante o período de incomunicação. Arrieta esteve encarcerada nas prisões de Alcalá e Soto del Real (Espanha).
Por outro lado, os presos bascos que se encontram na prisão de Sevilha II (Espanha) estão encerrados nas celas, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia, «para denunciar as duríssimas condições em que vivem».
Fonte: Berria