Numa operação decretada pelo juiz Fernando Grande-Marlaska, a Polícia espanhola deteve oito jovens independentistas, entre os quais dois advogados. São todos acusados de pertencer à Segi.
Entrevista no Gara a Garazi Autor sobre o risco de ser detida (eus)
Jovens independentistas: «Estamos aqui e não nos vão parar» (eus)
Entrevista na Info7 a Moreno: «Querem matar a esperança uma e outra vez» (cas)
Entrevista no Gara a Garazi Autor sobre o risco de ser detida (eus)
Jovens independentistas: «Estamos aqui e não nos vão parar» (eus)
Entrevista na Info7 a Moreno: «Querem matar a esperança uma e outra vez» (cas)
Lançam o alerta para a possibilidade de maus tratos aos jovens, que estavam nas «listas negras» (cas)
A primeira notícia da operação policial, decretada pelo juiz Fernando Grande Marlaska e na qual participaram 200 efectivos, chegou ontem à noite de Aranjuez, onde a Polícia espanhola deteve a advogada Haizea Ziluaga às portas da prisão.
Ziluaga saiu da prisão por volta das 20h00, depois de falar com um preso acompanhada por um outro advogado, e foi então que se aproximaram dois polícias à paisana e a detiveram, segundo indica o Movimento pró-Amnistia.
Disseram-lhe que não lhe podiam dar mais informações porque se encontrava incomunicável, e ali mesmo revistaram a viatura dos advogados, as suas bolsas e os dossiers que levavam.
Pouco depois, o Movimento pró-Amnistia confirmava a detenção de um outro advogado, a de Haritz Escudero em Lanzarote, onde se encontrava de férias.
A sua detenção também ocorreu às 20h00 e os polícias que o levaram revistaram o quarto do hotel em que se encontrava alojado.
Escudero, transferido para Bilbau
A delegada do Governo espanhol nas Canárias, Carolina Darias, afirmou que Haritz já tinha sido transferido para Madrid. No entanto, à tarde levaram-no para Bilbo, por causa das buscas ao seu escritório.
Os outros seis jovens independentistas, presos em Euskal Herria, são Saioa Zubiaur, detida em Bilbo; Garazi Autor, Izaskun Goñi, Eneko Villegas e Ohiana López, em Nafarroa; e Ainhoa Villaverde, em Gasteiz.
Durante a noite, a Polícia espanhola revistou as casas dos detidos. Em Bilbo, entraram na casa de Haizea Ziluaga por volta das 2h00 e foram-se embora três horas depois com a jovem.
As agências indicam que, antes disso, tinham ido ao escritório onde a advogada trabalha. Regressaram lá hoje de manhã para efectuar buscas, segundo refere o Movimento pró-Amnistia.
Por volta da meia-noite, às 0h45, efectivos policiais entraram numa casa da Rua Maurice Ravel, em Bilbo, na presença de Saioa Zubiaur, de acordo com as agências, que indicam que abandonaram o local pelas 02h00.
Também revistaram a casa de Ainhoa Villaverde, na capital arabarra.
De acordo com as agências, foram efectuadas buscas em sete casas e num estabelecimento hoteleiro; um ministro do Governo do Reino de Espanha afirmou que ainda serão efectuadas mais algumas.
Fonte: Gara
«Espainiako Poliziak zortzi pertsona atxilotu ditu, tartean Arantza Zuluetaren bulegoko bi abokatu, Segiko kide direlakoan» (Berria)
(A Polícia espanhola deteve oito pessoas, entre as quais dois advogados do escritório de Arantza Zulueta, por pertença à Segi)
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«Amnistiaren aldeko Mugimendua: Gaur, berriz ere, tortura arriskuan aurkitzen dira atxilotuak» (apurtu.org)
(Movimento pró-Amnistia: Hoje, mais uma vez, os detidos correm risco de tortura)
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Entretanto, Joseba Ullibarri e Eva Camón, que ontem tinham sido detidos pela Guarda Civil em Gasteiz, acusados de enviar e-mails com «ameaças de morte» à eurodeputada do PP Teresa Jiménez Becerril, foram interrogados hoje de manhã por um juiz do tribunal de excepção espanhol, que os deixou em liberdade provisória. Os dois gasteiztarras explicaram que têm acesso à Internet em sistema de wifi livre, sem contra-senha, e à qual qualquer pessoa pode aceder. De acordo com a agência Efe, a magistrada do MP Teresa Sandoval, que os acusa de um crime de «terrorismo» na variante de «menosprezo às vítimas», pediu que compareçam periodicamente em tribunal.
De acordo com o Movimento pró-Amnistia, Eva e Joseba terão de entregar o seu passaporte e de se apresentar todas as semanas em tribunal. (Gara)
Sugestão de leitura (viva sugestão de leitura):
«Trente ans de prison requis contre Albisu et Iparragirre», de Giuliano CAVATERRA (Lejpb-EHko_Kazeta) (fr)
GORA EUSKAL GAZTERIA! ANIMO ETA AURRERA!
Entretanto, Joseba Ullibarri e Eva Camón, que ontem tinham sido detidos pela Guarda Civil em Gasteiz, acusados de enviar e-mails com «ameaças de morte» à eurodeputada do PP Teresa Jiménez Becerril, foram interrogados hoje de manhã por um juiz do tribunal de excepção espanhol, que os deixou em liberdade provisória. Os dois gasteiztarras explicaram que têm acesso à Internet em sistema de wifi livre, sem contra-senha, e à qual qualquer pessoa pode aceder. De acordo com a agência Efe, a magistrada do MP Teresa Sandoval, que os acusa de um crime de «terrorismo» na variante de «menosprezo às vítimas», pediu que compareçam periodicamente em tribunal.
De acordo com o Movimento pró-Amnistia, Eva e Joseba terão de entregar o seu passaporte e de se apresentar todas as semanas em tribunal. (Gara)
Sugestão de leitura (viva sugestão de leitura):
«Trente ans de prison requis contre Albisu et Iparragirre», de Giuliano CAVATERRA (Lejpb-EHko_Kazeta) (fr)
GORA EUSKAL GAZTERIA! ANIMO ETA AURRERA!
