Os porta-vozes da Etxerat Mattin Troitiño e Oihana Lizaso, a presidente da associação, Fermina Villanueva, e a vice-presidente, Mari Luz Sebastián, deram ontem uma conferência de imprensa em Donostia para dar a conhecer as interpelações e oscontactos que têm vindo a manter com os partidos e candidatos desde há dois meses e para pedir aos cidadãos que no dia 22 de Maio, quando forem votar, o façam com um autocolante com o símbolo do repatriamento dos prisioneiros políticos bascos e o lema «Euskal presoak eta iheslariak etxera» (os presos e os refugiados bascos para casa).
O propósito é, segundo explicaram, tornar visível a exigência da maioria social basca e, ao mesmo tempo, interpelar os partidos, de forma que assumam compromissos.
Sobre a interpelação que fizeram às forças políticas, disseram que PSOE, UPyD e UPN não lhes responderam e, no caso do PP, consideram que isso aconteceu por meio do seu presidente na CAB, Antonio Basagoiti, que os insultou através do seu blog.A Etxerat considera que a atitude do PSOE é especialmente «grave», na medida em que é o máximo responsável pela política penitenciária.
Apesar destas atitudes grosseiras, a Etxerat retira conclusões positivas das reuniões que manteve, já que a maioria dos partidos os recebeu, sendo que «todos eles» partilham a opinião de que os direitos dos presos políticos bascos são violados.
Partindo daí, referiram, cada partido assume diferentes tipos de compromissos, sobre os quais preferiram fornecer detalhes.
Fonte: GaraA presa Marisol Iparragirre disse ter sido maltratada pela Polícia
De acordo com o Movimento pró-Amnistia, a presa política basca Marisol Iparragirre fez saber que agentes da Polícia francesa a maltrataram no dia 26 de Abril, durante a transferência da prisão de Fresnes para a de Lyon.
«Quando ia ser levada da prisão de Fresnes para a de Lyon, Marisol viu que as suas coisas estavam no chão, e não no interior da carrinha. Pediu aos polícias para porem as coisas lá dentro, e, nesse momento, os polícias atiraram-na para no chão, na viatura, segurando-a pelo pescoço», disse ontem o Movimento pró-Amnistia numa nota.
Iparragirre protestou então por duas vezes, e nas duas ocasiões os polícias atiraram-na para o chão, afirma o MpA.
Fonte: Berria