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Depois de percorrer as ruas da localidade, dois membros da Etxerat e um representante da Askatasuna tomaram a palavra no acto final. Antes disso, dançou-se um aurresku em frente às fotos dos presos.
Os membros da Etxerat lembraram a situação em que se encontram os presos e os refugiados. Referiram os nomes daqueles que estão há mais de vinte anos na cadeia, no meio dos aplausos dos presentes. O mesmo se passou enquanto diziam os nomes de 27 famílias de Ipar Euskal Herria que têm familiares presos tanto no Estado francês como no espanhol.
O representante da Askatasuna enfatizou a necessidade de mobilização, fazendo pressão sobre os governos francês e espanhol para que abandonem as medidas de excepção.
Fonte: Gara
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Na mobilização de Iruñea participaram 405 pessoas; em Baztan, 45; em Bera, 30; em Zizur, 24; em Berriozar, 60; em Etxarri Aranatz, 73; e em Lizarra, 41.
Em Orereta estiveram 266; em Hernani, 275; em Bergara, 111; em Soraluze, 62; em Lazkao, 82; em Legorreta, 46; em Lizartza, 62; em Getaria, 43; em Deba, 55; em Andoain, 48; em Oiartzun, 154; e em Zarautz, 182.
Em Gasteiz teve lugar a mais participada, já que 520 pessoas se concentraram na Praça da Virgem Branca. Em Amurrio participaram 53 pessoas.Fonte: Gara
Mikel Ilarramendi (natural de Oñati), que foi detido pela Polícia francesa a 30 de Julho de 2003 e posteriormente a dez anos de prisão, acabou de cumprir a pena no dia 19 deste mês, tendo saído da prisão de Saint Martin de Re às cinco da manhã e depois expulso do Estado francês, com destino ao aeroporto de Madrid, onde o deixaram seguir em liberdade, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia. Era aguardado por cerca de vinte pessoas, que fizeram com ele o caminho de regresso a Euskal Herria. Foi calorosamente recebido tanto em Eskoriatza como em Oñati (Gipuzkoa).
Em protesto contra o risco de expulsão, Illarramendi fez uma greve de fome de dez dias.Fonte: Gara e askatu.org
Na imagem, Eñaut Aramendi, que foi posto em liberdade na terça-feira e calorosamente recebido em Urruña, depois de retirar a sua foto do bar Kanttu, em Hendaia, na sexta-feira à tarde. (kazeta.info)
Foi divulgada a detenção no México do exilado Luis Miguel Ipiña
Na sexta-feira de madrugada, foi detido em sua casa, em Quétaro (México), o exilado basco Luis Miguel Ipiña. De acordo com informações avançadas pela diáspora basca, o Ministério Público ordenou que fosse detido e que fosse colocado à disposição da Subprocuraduría de Investigación Especializada en Delincuencia Organizada (SIEDO).Referiram que o detido ficou incomunicável: negaram-lhe o direito a fazer a chamada a que tem direito para nomear o seu advogado, tendo-lhe atribuído «obrigatoriamente» um advogado de ofício. Até às 22h00 de sexta-feira não o deixaram fazer qualquer chamada, pelo que esteve «desaparecido» e «indefeso» todo o dia. Acrescentaram que tanto nesse dia como no sábado o seu advogado de confiança se apresentou nas instalações policiais para lhe prestar assistência, mas sem que tal lhe fosse permitido.