Decorreu anteontem, no tribunal de Pau, a audiência dos dois membros do colectivo contra o mandado de detenção europeu - Txomin Hiart-Urruty et Txomin Catalogne - acusados de «violência agravada com arma» (uma bandeira basca) «contra agente da autoridade».
Dois polícias tinham apresentado queixa contra eles por causa de factos que remontam a 15 de Março último, quando os dois jovens manifestavam o seu apoio a militantes da Segi e protestavam contra o mandado europeu. Ambos os militantes trouxeram cinco testemunhas a tribunal, entre os quais uma advogada da associação contra a tortura TAT e Alice Leiciagueçahar, conselheira regional da Europe Ecologie, que acompanhava o jovem Endika Perez, da Segi, quando se deu a sua detenção.
A sua linha de defesa não se alterou desde que foram detidos. «Nós não praticámos acções violentas. As únicas armas utilizadas estão nas mãos dos juízes. O mandado europeu é uma ferramenta para fazer calar a expressão política basca», disse T. Catalogne. «Estamos satisfeitos por termos 'contextualizado' os factos de que somos acusados e por termos falado do mandado europeu». O veredicto será emitido no dia 30 de Junho. A condenação máxima é de dois meses de pena suspensa. / C.B.Fonte: Lejpb-EHko_kazeta
Ver também: «Assembleias preparatórias da jornada de Biarritz contra o mandado europeu e pelos direitos políticos» (Gara)
Tal como anunciou na semana passada, o Colectivo contra o Mandado Europeu está a preparar uma grande mobilização para o próximo dia 16 de Junho, que terá lugar em Biarritz (Lapurdi), na sala Halle d'Iraty, situada nos arredores do aeroporto.
O Movimento pró-Amnistia reclama medidas políticas para acabar com a tortura
Em resposta à convocatória do Movimento pró-Amnistia, meia centena de pessoas estiveram presentes, na quinta-feira, junto ao Parlamento de Gasteiz, para denunciar as torturas nas esquadras e solicitar medidas para acabar com esta mácula. / Na faixa: Não à tortura! Acabemos com a impunidade!
Ver: Gara e askatu.org