O LAB tornou-se a primeira força sindical na Administração Pública de Nafarroa, onde obteve mais doze delegados que nas eleições anteriores. Arrasou na Osasunbidea (Saúde), Núcleo e no Ensino.
O LAB obteve 58 delegados e 2548 votos nas eleições da Administração Pública navarra, mais doze delegados que em 2007. É a primeira força na Administração Núcleo (funcionários administrativos, nove representantes), no Ensino (nove representantes, passando de quinta para primeira força) e na Osasunbidea (treze delegados).
O sindicato abertzale também venceu na Agência Navarra para a Dependência, na Agência Navarra de Emergências, no Instituto Navarro de Saúde Laboral, nas Finanças e no Instituto dos Desportos. Pela primeira vez, alcançou representação em áreas onde não a tinha, como na Justiça (um delegado) e nas Finanças (quatro delegados).
O ELA também teve uma subida nestas eleições, com mais três delegados que há quatro anos e 39 ao todo.
Por seu lado, a UGT conheceu uma descida significativa, passando de 35 para 25 delegados, enquanto as CCOO perdem dois representantes, baixando de 47 para 45.
«Reconhecimento» do seu trabalho
O LAB afirma que esta «importantíssima vitória» constitui «um reconhecimento do trabalho realizado pela militância do LAB contra as privatizações, a burocracia e os cortes nos serviços públicos».
Julga também tratar-se de «uma aposta maioritária dos trabalhadores e trabalhadoras da Administração no desenvolvimento dos serviços públicos como garantia dos direitos à educação, saúde ou ao atendimento».
«É, em suma, uma bofetada ao Plan Moderna e, de uma forma geral, à política neoliberal que UPN-PSN levaram a cabo, com o apoio de UGT e CCOO, durante estes anos», resume o LAB.O LAB lembra que a vitória em Nafarroa foi precedida pelos êxitos obtidos nas administrações públicas de Gipuzkoa, Bizkaia e Araba, e ressalta que, «como dissemos a Isabel Celaá após a vitória no Ensino, agora dizemo-lo a Caballero, Catalán, García Malo e Kutz, e também a Roberto Jiménez e companhia: senhores e senhoras de UPN-PSN, vão para casa, joan zaitezte etxera, go home! A classe trabalhadora exige uma mudança política e social!».
Fonte: Gara
