Aderindo à iniciativa da Egin Dezagun Bidea, 225 pessoas juntaram-se ontem ao fim da tarde na Praça Telletxe, em Algorta, com o propósito de reivindicar os direitos dos presos e dos refugiados políticos bascos. Os trabalhadores da San Nikolas ikastola também estiveram presentes nesta concentração da última sexta-feira do mês, pois no dia 22 de Outubro fez um ano que o seu colega de trabalho Imanol Beristain foi detido pela Polícia Nacional espanhola.
Os trabalhadores da ikastola receberam o candeeiro que representa a solidariedade para com os perseguidos políticos bascos das mãos dos onze jovens da região de Uribe Kosta que foram julgados em Setembro. Nesse mesmo mês, ficou-se a conhecer a sentença da AN espanhola: nove dos jovens foram absolvidos, mas os algortarras Josu Rodriguez e Mikel de Gregorio foram condenados a 4 anos de prisão. Mais uma vez, a Audiência Nacional voltou a aceitar a tortura. No caso destes dois jovens, atribuiu valor jurídico ao aproveitamento de informações obtidas sob tortura, que estiveram na base de diversos elementos acusatórios.Nessas mesmas circunstâncias encontram-se três jovens presos de Algorta, que vão ser julgados no início de Novembro: Arkaitz Goikoetxea, Iñigo Gutierrez e Aitor Cotano enfrentam penas de 24 anos (no total), sendo que a acusação se baseia nas declarações incriminatórias subsequentes aos maus tratos sofridos nas mãos da Guarda Civil. Para denunciar mais este julgamento, no dia 4 de Novembro haverá uma concentração na Praça Telletxe, a partir das 20h00. Da mesma forma, fazemos questão de denunciar a tareia que os carcereiros de Lyon-Corbas deram a Jone Lozano.
Fonte: etengabe
Centenas de pessoas vieram para as ruas de Barañain ontem à tarde, com o propósito de manifestar a sua solidariedade e apoio aos seis habitantes da localidade que vão ser julgados na semana que vem.
Fonte: ateakireki.com / Mais fotos: Ekinklik Argazkiak
Emitem uma ordem de busca e captura contra Josu Esparza
A Procuradoria de Pau emitiu uma ordem de busca e captura contra Josu Esparza, depois de este, de acordo com agências espanholas, não ter aparecido na esquadra de Baiona para assinar e de a Polícia não o ter encontrado em sua casa. Josu Esparza, membro do Movimento pró-Amnistia, encontrava-se em liberdade preventiva, à espera de que o Supremo Tribunal do Estado francês tomasse uma decisão sobre o segundo dos mandados europeus que a AN espanhola contra ele emitiu. De acordo com as mesmas fontes, Josu será entregue ao Estado espanhol assim que seja encontrado.
Amanhã haverá uma manifestação no seu bairro - Txantrea - contra os mandados europeus e pelo direito a fazer política em liberdade.Fonte: ateakireki.com
Josu Esparzari elkarrizketa
Maite zaitugu, Josu!Aqui, citamos Iñaki Egaña, que no artigo «Amnistía», recentemente publicado, diz:
«Ha llegado la hora de pedir también la anulación de los juicios de la Audiencia Nacional, al igual que se solicita los de sus predecesores. Un tribunal especial, por esencia, está diseñado para castigar y, por tanto, rompe con el primer precepto de la justicia: imparcialidad. La Audiencia Nacional jamás ha sido imparcial. Ha formado parte de ese entramado ideológico, coercitivo, vengativo y punitivo.»
Os jovens independentistas Gaizka Likona, Zuriñe Gojenola e Karlos Renedo, em liberdade
Segundo divulgou a associação Etxerat, os três jovens iam sair ontem em liberdade condicional, depois de pagarem as fianças decretadas pela Audiência Nacional espanhola: 12 000 euros para Likona e Renedo, e 10 000 para Gojenola. Os primeiros dois foram detidos em Maio de 2010 em Lapurdi, e em Junho desse mesmo ano Gojenola foi preso em Roma, acusados de pertencer à Segi. Likona e Gojenola são de Lekeitio (Bizkaia) e Renedo é de Bilbo. [Entretanto, o diário Gara já confirmou a libertação dos jovens.]
Fonte: topatu.info