A Etxerat afirmou que a vida do preso ondarrutarra «corre sério risco, as Instituciones Penitenciarias não dão qualquer passo, a Polícia autonómica coloca todos os obstáculos que pode e os direitos de Ibon Iparagirre e dos seus familiares são espezinhados de forma evidente».
Os seus familiares ainda não puderam ver o doente; apenas o seu advogado, Alfonso Zenon, teve ontem oportunidade de estar com ele durante 20 minutos, mas sempre acompanhado por dois ertzainas. Iparragirre encontra-se num quarto sem casa de banho e não pode fazer chamadas.
José Antonio Aranburu e Izaskun Abaigar, da Etxerat, afirmaram que «estamos perante a face mais cruel da política penitenciária». «A vida de Ibon Iparragirre está em jogo neste momento, mas o Governo espanhol e as Instituciones Penitenciarias não manifestam um mínimo de humanidade, nem um mínimo de respeito para com os Direitos Humanos ou os valores da democracia e a paz».
Durante a conferência de imprensa, em que participaram muitos familiares do preso ondarrutarra, afirmaram que a política prisional «não pode representar um arsenal sobre o qual se perpetua a negação de um cenário sem violações de direitos. Assistimos a um escândalo político imenso, a um enorme drama no que à violação dos Direitos Humanos se refere e a um grave ataque contra a vontade de uma maioria ampla e plural na sociedade basca», insistiram.
Por isso, além de exigir a libertação de Iparragirre e de todos os presos políticos doentes, a Etxerat expressou a sua adesão à manifestação que no domingo, às 12h30, partirá da Alameda de Ondarroa.
Fonte: Gara