As manifestações de apoio a Ibon Iparragirre tornaram-se palpáveis no sábado em frente às portas da prisão de Basauri, onde, tendo em conta o seu grave estado de saúde, foi exigida a sua imediata libertação. Entre as pessoas que ali se juntaram encontrava-se a mãe do preso político de Ondarroa (Bizkaia), a quem foi recusada uma reunião com o director da prisão. A concentração terminou ao mesmo tempo que a visita programada do pai e do irmão a Iparragirre. / Ana ABARIZKETA
VER: Gara / Mais fotos: TurruneVer ainda: «A única esperança é que o mandem para casa» (Gara via boltxe.info)
Angelita BURGOA, mãe de Ibon IPARRAGIRRE, entrevistada por Ramón SOLA
«Nota de imprensa sobre Ibon Iparragirre», de Egin Dezagun Bidea (lahaine.org)
Advertem que 15 jovens de Donostia podem ser encarcerados em breve
O Supremo Tribunal espanhol dará a conhecer em breve a decisão sobre a condenação de quinze jovens donostiarras a seis anos de prisão, pela Audiência Nacional. No sábado, familiares e amigos destes jovens deram uma conferência de imprensa para avisar que aqueles podem ser encarcerados e denunciar o carácter «político» da sentença.
Afirmaram que a AN espanhola os castigou «pelo seu trabalho político e social em prol deste povo e por serem jovens comprometidos com este povo». Recordaram que os jovens foram «detidos, estiveram incomunicáveis e foram torturados» antes de serem encarcerados, saindo em liberdade condicional ao cabo de um ano e meio e dois anos, «com fianças tremendas».
Afirmaram ainda que, tendo em conta o caminho empreendido para a solução do conflito, «estas sentenças políticas são difíceis de entender», realçando o facto de constituírem mais um obstáculo «às oportunidades para a paz e à solução democrática» abertas em Euskal Herria.
Fonte: BerriaCerca de 300 pessoas apoiam seis jovens processados de Barakaldo
Convocada pelo movimento Eleak, na sexta-feira à noite teve lugar em Barakaldo (Bizkaia) uma concentração de apoio a seis jovens da localidade processados pela AN espanhola, que contou com a participação de cerca de 300 pessoas. Depois da manifestação, um representante do Eleak leu uma nota em que se explicou que quatro deles foram encarcerados para cumprir o resto da pena a que foram condenados por esse mesmo tribunal. Dois já saíram da prisão, mas outros dois foram transferidos para Daroca (Saragoça) e León.
O movimento pelos direitos civis e políticos considera que «todos eles estão a passar por estas situações» quando a acusação que sobre eles pende é «a de realizar um trabalho político», e sendo que a acusação se baseia em «depoimentos incriminatórios obtidos sob tortura», que «têm por objectivo impedir o trabalho da juventude».
Fonte: Gara