O tribunal especial espanhol condenou seis jovens de Oarsoaldea (Gipuzkoa) a penas que oscilam entre os seis e os seis anos e meio de prisão, por pertencerem à Segi. Xabier Lujanbio foi condenado a seis anos e meio de prisão; Maitane Linazasoro, a seis anos e três meses; Iosu Arruabarrena, Aitor Alberdi, Aitor Franco e Arkaitz Anza, a seis anos de prisão.
Haizea Iriarte, Beñat Burlada, Alexander Etxeberria, Egoitz Urbe, Hodeiertz Urain, Alain Luna, Iker Zabala, Oinatz Arbelaitz, Oihana Mujika e Gaizka Ibeas foram absolvidos. Imanol Sagarzazu também, depois de a Procuradoria já durante o julgamento ter retirado as acusações contra ele.
Denunciaram maus tratos e acosso sexual
Alguns dos jovens foram detidos em 2008 em diversas operações, e os restantes foram presos à entrada do Tribunal de Gipuzkoa, quando para ali se dirigiam por sua iniciativa. Os detidos afirmaram ter sido submetidos a maus tratos e acossados sexualmente. Um ano mais tarde, alguns deles saíram depois de pagar uma fiança.Três dos jovens recusaram-se a comparecer no julgamento, que decorreu em Julho, em Madrid, e a Ertzaintza prendeu-os em Errenteria. Nos últimos meses, os jovens lutaram para denunciar a sua situação, tendo recebido diversas manifestações de apoio. Entre outras, foram recebidos pelo deputado-geral de Gipuzkoa, Martin Garitano, e puseram em marcha a campanha Gazte1+EZ [Nem + 1 jovem].
No sábado passado, teve lugar em Gasteiz uma manifestação em defesa dos direitos civis e políticos, para apoiar o jovem independentista Ekaitz Samaniego e outras pessoas, da região de Aiaraldea (Araba), que se encontram imputadas. Samaniego apareceu no final da manifestação e a Ertzaintza prendeu-o, e tem de cumprir uma pena de oito anos de prisão.
Fonte: Berria«UPN, PP e PSN impedem uma sessão de trabalho no Parlamento navarro sobre os presos e presas com doenças graves» (ateakireki.com)
Desta vez, ao habitual não da extrema-direita, juntou-se o do PSN, alegando que não defende designação «presos políticos bascos» [o PSN anda há muito em negação...]. Como tal, a iniciativa não avançou, facto que o Bildu considerou «grave».«Paula García recupera a liberdade após 20 anos na prisão» (Gara)
A presa política basca Paula García saiu em liberdade depois de passar vinte anos na prisão, segundo informou o colectivo Egin Dezagun Bidea.
García, natural da localidade biscainha de Basauri, cumpriu pena nas prisões de Carabanchel, Nanclares de la Oca, Castellón, Dueñas, Mansilla e Soto del Real. No último ano, esteve presa na prisão de Cáceres.
As mesmas fontes referiram que foi posta em liberdade no domingo de manhã e que foi recebida por meia centena de amigos e familiares. À chegada a Basauri, foi recebida por cerca de 200 pessoas.