quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Etxerat reclama o repatriamento «urgente» de Iñaki Erro, gravemente doente

A Etxerat, que considerou «urgente» a «desactivação imediata» da política de excepção aplicada aos presos políticos bascos, solicitou também o repatriamento dos prisioneiros doentes «porque ser esse o primeiro passo, indispensável, para garantir o seu direito à saúde».

Numa conferência que juntou mais de trinta membros do colectivo, a companheira de Iñaki Erro, acompanhada pela irmã e pela mãe do preso, relatou a passagem deste pela hospital e o seu regresso à prisão, que, denunciou, «não é o melhor sítio para cuidar de um doente grave».

Ilargi Jaunarena, em euskara, e Gloria Rekarte, em castelhano, leram ainda um texto no qual se destaca que o habitante de Donibane (Iruñea) está há 25 anos na prisão e cumpriu a pena a que foi condenado em 2011, embora em Maio de 2010 a Audiência Nacional espanhola lhe tenha aplicado a doutrina do ST 197/2006, sendo, actualmente, «mais um dos presos que, devendo estar em liberdade, continuam na prisão».

Isolamento
Estes 25 anos na prisão, «agravados» pelos «longos anos de isolamento», a «insalubridade» das prisões em que esteve, as condições de vida «extremas», «as agressões e a tensão permanente» a que estão sujeitos, são, para a Etxerat, «a causa directa da sua doença».

Por isso, a Etxerat fez saber que, assim que o seu relatório médico for avaliado por profissionais da sua confiança, irá analisar «a medida ou as medidas legais que a sua situação médica exigir».

O colectivo denunciou da mesma forma o aumento «evidente» de doenças «graves» nos últimos anos. E informou que muitos dos presos que sofrem de patologias graves o muito graves têm mais de 50 anos e, nalguns casos, mesmo mais de 60. / Fonte: Gara

Elkartasun Eguna em Arrosadia

No próximo sábado, dia 28, jornada solidária no bairro de Arrosadia, em Iruñea.