Um tribunal de Gasteiz condenou seis opositores ao TGV que participaram numa manifestação em Urbina, em Janeiro de 2009, a três anos e quatro meses de prisão.
O MP pedia para Justo Arriola, Aitor Aspuru, Ekaitz Lotina, Imanol Madariaga, Pablo Remírez e Julio Villanueva penas que, no total, somavam nove anos de prisão, enquanto as defesas reclamavam a livre absolvição dos acusados, com excepção do advogado de um deles, Pablo Remírez, que chegou a um acordo com o Ministério Público.
A sentença decretada pelo Tribunal Penal número 2 de Gasteiz considera provado que no dia 17 de Janeiro de 2009 cerca de mil pessoas, convocadas pela coordenadora AHT Gelditu! Elkarlana, se deslocaram em manifestação desde a Praça de Urbina até uma zona de obras do TGV, onde, de acordo com a sentença, «cortaram com barricadas um terreno onde se construía uma ponte e atiraram pedras aos ertzainas que protegiam o local».
A Ertzaintza carregou com material antimotim sobre os manifestantes e oito pessoas foram detidas, mas duas delas viram o processo arquivado.
Na sentença, a juíza Elena Cabero afirma que Remírez é autor de um crime de atentado com ofensas corporais – acusam-no de agredir um ertzaina –, pelo que o condena a um ano de prisão, ao pagamento de 815 euros de indemnização ao agente e a 180 euros de multa.
Outros quatro arguidos - Julio Martín, Justo Arriola, Aitor Aspuru e Imanol Madariaga - foram condenados a sete meses de prisão por desordem pública.
Ekaitz Lotina tem de pagar 120 euros de multa por desobediência leve, tal como Madariaga e Arriola, por se recusarem a ser identificados pela Polícia autonómica.
Um dos advogados de defesa anunciou que vão recorrer da sentença na Audiência Provincial de Araba. / Fonte: Gara via lahaine.org
Ver também: «AHTaren kontrako sei ekintzaileri denera hiru urteko kartzela jarri diete, Urbinako liskarrengatik» (Berria)