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Ali, afirmaram estar contra a Lei da Amnistia, na medida em que «foi uma lei fundamentalmente para eles, eximindo-os de qualquer responsabilidade naqueles 40 anos de ditadura». Por isso, exigiram a derrogação da Lei da Amnistia de 1977, porque «os verdadeiros amnistiados foram os franquistas».
«Eles amnistiaram-se a si mesmos, e o indivíduo que dirigiu aquelas negociações, Fraga, é hoje louvado como o grande defensor da democracia», criticou Josu Ibargutxi, que fez de porta-voz.
A Goldatu pretende, segundo explicou Ibargutxi, «reunir os milhares e milhares de perseguidos, encarcerados, torturados, detidos e exilados que houve em Euskal Herria nos anos 60 e 70, que ainda são capazes de contribuir com o seu testemunho pessoal sobre tudo o que fizeram às suas famílias e a eles mesmos».
Segundo salientaram, «os objectivos daqueles tempos não perderam validade»: «fomos combatentes pela liberdade deste país e por todas as liberdades plenas e hoje queremos estar ao lado dos lutadores por uma Euskal Herria livre, solidária e justa». / Notícia completa: Gara