Ainhoa Etxaide participou na assembleia de delegados de LAB que teve lugar no frontão Atano III, em Donostia, onde respondeu às declarações efectuadas pelo secretário-geral do ELA, Adolfo Muñoz, numa entrevista concedida ao Gara no domingo, em que afirmava que, após o surgimento do Bildu no panorama institucional, «a esquerda abertzale considerou amortizada a maioria sindical basca».
Etxaide respondeu-lhe que «acabar com a maioria sindical, a possibilidade do trabalho comum dizendo numa entrevista que a maioria sindical não é possível é algo de muito grave e uma irresponsabilidade». Na sua opinião, isso significa «apresentar ao patronato o cenário que deseja e que lhe é mais benéfico, e é uma má notícia para os trabalhadores».
Etxaide insistiu na necessidade de uma maioria sindical e espera que o ELA também queira «ultrapassar esta má fase», tendo destacado ao mesmo tempo que «o problema não é o Bildu nem a autonomia do LAB». «O LAB está envolvido na busca de soluções para os problemas políticos e sociais deste país e não está subordinado a nenhum partido ou a nenhum sindicato», afirmou, acrescentando que «talvez aí resida grande parte do problema».
Defendeu que «o debate não se pode evitar - podendo-se prolongar contra os interesses dos trabalhadores, mas é um debate que tem de ser feito e do qual tem de sair uma aliança sindical sólida nas suas bases e firme no seu papel». «Não é dar cobertura, mas sim conteúdo ao processo político e social que deve ter lugar em Euskal Herria». «Esse debate tem de ser marcado e desafiamos o ELA a fazê-lo», disse. / Notícia completa: Gara
Ver também: «O LAB Sindikatua apoia a greve geral de dia 27 em Itália» (lahaine.org)
