O jovem gasteiztarra explica num vídeo as razões pelas quais decidiu escapar à sua detenção, decretada na sexta-feira passada pela Audiência Nacional espanhola.
Ekaitz Samaniego, cuja detenção foi decretada na sexta-feira pelo tribunal de excepção espanhol, explica que tomou esta decisão para se mostrar «de forma mais pública possível», para dar a conhecer o seu caso «e o de muitas outras pessoas».
Num vídeo projectado no sábado no final da manifestação com que a iniciativa popular «Ekaitz etxean» pôs fim a uma semana de fechamento numa igreja de Gasteiz, o jovem gasteiztarra afirma ter aceitado o facto de que vai ser preso por causa da sua militância política.
«Já aceitei que vou ser encarcerado, mas pelo menos gostava que a minha detenção contribuísse o mais possível para esta luta, que tem por objectivo conseguir que mais ninguém tenha de passar pelo mesmo», afirma, em euskara e castelhano.
Declarações de Ekaitz Samaniego
(Em euskara e castelhano - 4:13-5:40)
Oito anos de prisão
Em primeira instância, Ekaitz Samaniego foi condenado pela AN a sete anos, seis meses e um dia de prisão, acusado de pertencer à Segi e do crime de «estragos terroristas através de incêndio sem risco para a vida das pessoas».
Recentemente, o Supremo Tribunal aumentou a pena em mais um ano por considerar que a Audiência Nacional tinha cometido um «erro no cálculo da pena», na medida em que o crime de estragos tipificado no artigo 574 do Código Penal estabelece uma pena mínima de dois anos e seis meses, aumentando então a pena de 7 para 8 anos. / Fonte: Gara
Informação especial sobre Ekaitz Samaniego em: gazteiraultza.info