
Passados 32 anos, a esquerda abertzale, que vai recordar sozinha as vítimas do atentado, considera que aqueles ataques procuravam «castigar o sentimento abertzale e atemorizar os sectores mais combativos». / Agustín GOIKOETXEA / Notícia completa: Gara / Mais info: SareAntifaxista
Morreu C. Casteigts, vítima dos GAL

Foi o 17.º atentado atribuído aos Grupos Antiterroristas de Liberación e, dado que não era conhecida qualquer relação do visado com o movimento abertzale, nem qualquer outra militância declarada, pensou-se que poderia ter sido um engano. Tal como outros atentados, o que Casteigs sofreu nunca foi reivindicado.
O movimento anti-repressivo Askatasuna emitiu um comunicado de imprensa no qual, para além de se solidarizar com a família do falecido, salienta que «o processo de paz exige o esclarecimento de todas as acções violentas cometidas no contexto do conflito político, nomeadamente a participação das autoridades francesas (então sob governo socialista) nas acções daquele grupo paramilitar».
Com efeito, subsistem ainda muitas zonas obscuras no que diz respeito às acções desse grupo, que provocou cerca de trinta mortos no País Basco Norte entre 1983 e 1988. / Fonte: Lejpb e Gara