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Os organizadores afirmam que cumpriram todas as formalidades necessárias à convocação da mobilização e que a comunicaram com dez dias de antecedência; contudo, um problema técnico no fax da Delegação do Governo espanhol não permitiu que a comunicação chegasse ao seu destino.
Então, os responsáveis da Ateak Ireki puseram-se em contacto com a instituição dirigida por Carmen Alba por forma a encontrar uma solução, mas a Delegação do Governo não quis entrar em diálogo e proibiu a realização da mobilização.
Para os membros da Ateak Ireki, esta atitude constitui um novo ataque à liberdade de expressão, na linha do que levou ao encerramento da página. Afirmam que «não só põem uma mordaça às vozes dissidentes, como impedem que se proteste por isso»; e defendem que a Delegação espanhola devia fazer um esforço, «sobretudo tendo em conta que o erro foi seu».
Pedem às pessoas que, apesar da proibição, se concentrem na Praça do Município, de forma pacífica, em defesa da liberdade de expressão e contra o encerramento da Ateak Ireki.
Revelam ainda que receberam apoio de dezenas de jornalistas e meios de comunicação, bem como de partidos políticos e de sindicatos. / Ver lista de apoios: ateakireki_aurrera